23 de jul. de 2007

Ninguém Quer

Por Giulio Samartini

Como não podia deixar de ser o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, fez a pior escolha no pior momento para saber quem irá para o ministério da Defesa:
O vice-presidente José Alencar, que já passou pelo cargo sem dizer ao que viera, deixou bem claro que não tem preparo físico para voltar ao posto, mesmo que temporariamente.
O chanceler Celso Amorim nem quis pensar em trocar as nababescas mordomias do Palácio dos Arcos pela aridez da área militar. O que é uma sorte, pois trata-se de profissional fraco que deixa sua pasta ser comandada pelas sinistras figuras de seu secretário geral Samuel Pinheiro Guimarães edo assessor presidencial Marco Aurélio Garcia.
Ao ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim, a possibilidade o agradou, mas para o bem do Brasil foi vetada por sua mulher.
Jobim tem uma carreira cheia de máculas. Como deputado Constituinte, passado algum tempo, contou gabando-se, que inserira alguns artigos na Constituição sem que estes tenham sido votados em plenário. Além da imoralidade do fato, ele simplesmente tornou a Carta Magna inválida.
Depois como ministro do Supremo Tribuna Federal, isto é o representante do terceiro poder de uma república democrática, para obter um aumento abusivo no seu salário e de seus pares, que na época passaria de R$ 17,3 mil para R$ 21,5 mil (25%) valeu-se de todos os tipos de recursos, que foram de chicanas usadas por advogados de porta de xadrez, até juntar-se com duas “eminentes figuras”: o ladrão Severino Cavalcanti, então presidente da Câmara dos Deputados e do não menos ladrão Renan Calheiros, presidente do Senado.
A conclusão é simples, entende-se bem porque o ausente e desqualificado Waldir Pires continua no cargo: Ninguém que ser ministro da Defesa, é mico!


Um comentário:

Anônimo disse...

Eu aceito ser o Ministro da Defesa.
Nada melhor, no Brasil, do que receber 8 mil por mês e não fazer nada. Tem coisa melhor. ahahahaha