A informação do ministério, encaminhada com a assinatura do ministro Bastos, colide frontalmente com as informações contidas na base de dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do governo (Siafi) em relação ao ano de 2005. No mesmo período em que o ministério declara não haver cartões, o Siafi registrou despesas com 110 cartões atribuídos a servidores da pasta da Justiça que totalizaram gastos de R$ 350 mil.
Em 5 de setembro de 2005, o então ministro da Justiça, o jurista Márcio Thomaz Bastos, enviou o ofício-aviso 1924 ao Senado Federal. O ex-ministro respondia, como determina a Constituição, a um requerimento de informações do líder da oposição, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM). O senador indagava o custo mensal de gastos com cartões corporativos, o número de usuários, nome dos servidores titulares de cartões, o tipo e o detalhamento das despesas realizadas. A resposta do Coordenador-Geral do Logística do MJ, Sylvio de Andrade Júnior, no memorando 462 de 29 de agosto de 2005 é taxativa:
"Diante a essa solicitação, é oportuno noticiar que não há cartões corporativos por parte dos servidores deste ministério".
(*) Marcio Thomaz Bastos, co os ministros Luiz Gushiken e Antonio Berzoin, que tiveram de deixar o governo como peculatários.
"Diante a essa solicitação, é oportuno noticiar que não há cartões corporativos por parte dos servidores deste ministério".
(*) Marcio Thomaz Bastos, co os ministros Luiz Gushiken e Antonio Berzoin, que tiveram de deixar o governo como peculatários.
3 comentários:
Alô, Giulio.
Não posso deixar de concordar com você. Há algum tempo, Saulo Ramos, em entrevista nas amarelas de VEJA, defende o ex da Justiça, dizendo que, ao identificar as dificuldades, saiu, para demonstrar sua discordância com o que acontecia. Eu não pude crer muito na colocação, pela operacionalização dele em muitos casos ocorridos, principalmente pela criação genial para o sapo, do "eu não sabia", típico de advogado criminalista, e agora, diante deste post,...
Reunião com mais de dois petistas, não é reunião, já é quadrilha!
Giulio, Foto admite interpretação? Seu texto dispensa retoque, não pelo vínculo partidário, mas todos estão denunciados ou envolvidos em fatos duvidosos (faltava o Ministro do "Caixa Dois" - encontraram os cartões no Copacabana). O País terá muitas dificuldades para restaurar a legalidade (a OAB só pensa no exame, tem os cursinhos, e na anuidade - tudo sem prestação de contas - algo acima de todas as Leis do País). E se OAB não presta contas de "nada", deveremos nós outros, lembrando Jânio, "fazê-lo-o" (sem mais um "o" não fica perfeito). Estou com dificuldade em anotar o apelido (o Blog sugeriu, criamos, mas trava - o que faço?). É o tupi, sem sal.
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