da arroba do boi informado pelo senador para justificar a entrada de R$ 1,9 milhão, entre 2004 e 2006, é compatível com o que se praticava no mercado da carne à época?” (leia a matéria aqui)Por falar em boi...
O jornal A Gazeta de hoje traz grave denúncia contra outro senador e seus bois. A reportagem é assinada pelo jornalista Téo Meneses. Desta vez é o Senador Jaime Campos do DEM de MT que, segundo jornal, se esqueceu de declarar ao TRE ser proprietário de mais de 50 mil cabeças de gado. (veja a matéria completa em “leia mais”)
Jaime não declara os bois ao TER
Por Téo Meneses
Por Téo Meneses
O senador Jaime Campos (DEM) teria omitido da Justiça Eleitoral o fato de possuir 50.129 cabeças de boi. Apesar do rebanho constar na declaração de Imposto de Renda do parlamentar, o eleitor que procurar informações sobre o patrimônio de Jaime não vai saber que ele é também um dos maiores pecuaristas de Mato Grosso - ver quadro à direita.
Conforme A Gazeta apurou, Jaime apresentou na campanha do ano passado a declaração do Imposto de Renda de forma detalhada em 15 páginas. A relação de bens que é obrigatória aos candidatos em forma impressa e em meio eletrônico é bem mais resumida: contém apenas duas páginas, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Além de não declarar os bois, Jaime possui também 123 cavalos que aparecem no IR, porém, não constam na declaração de bens que o democrata apresentou à Justiça Eleitoral, que mostram ainda a abastança de Jaime: além de fazendas e propriedades em diversas regiões do Estado, ele tem um avião modelo EMB-121AL, que custa R$ 381,4 mil. Ao todo, os bens declarados por Jaime à Justiça Eleitoral somam R$ 11,8 milhões. Esse montante foi obtido com os rendimentos de empresário e também de político, como a aposentadoria vitalícia que tem direito por ter comandado o Palácio Paiaguás e que soma no ano R$ 124,3 mil, incluindo 13º salário no valor de R$ 8,5 mil.
O diretor-geral do TRE, Mauro Sérgio Diogo, explica que Jaime cumpriu com as exigências ao declarar os bens. Se houve omissão de informações patrimoniais, isso deveria ser investigado pela Receita Federal. Como Jaime informou tudo ao Imposto de Renda, na prática ele não cometeu crime.
A omissão de dados prejudica a intenção da Justiça Eleitoral em levar ao eleitor todas as informações sobre os candidatos, principalmente porque o cidadão só tem acesso pela internet à declaração de bens publicada no site do TRE e que omite parte do patrimônio do senador. Os bois já levaram à derrocada política de dois senadores: Joaquim Roriz (DF) e Renan Calheiros (AL), que forjaram aquisição de bois para justificar gastos.
Pode ter sido erro, destaca senador
O senador Jaime Campos afirma que a omissão pode ter ocorrido por erro. Diz que repassou todas as informações ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e não teria motivo para omitir parte dos seus bens, já que, declarou tudo no seu Imposto de Renda.
"Acredito que houve uma falha em alguma parte, mas não foi minha culpa. Não haveria motivo para não dizer nada se os meus contadores declararam tudo para à Receita Federal. Além do mais, grave seria e seria até crime se omitisse informação do Imposto", pondera Jaime Campos.
O senador ressalta ainda que teve a prestação de contas da campanha aprovada pela Coordenadoria de Controle Interno (Cocin) e pelo pleno do TRE, que tiveram acesso à relação de bens e também à declaração do IR. "Já fui prefeito por Várzea Grande três vezes, governador e agora sou senador. Nunca precisei omitir nada da Justiça. Por que faria isso agora?", completa.
Conforme A Gazeta apurou, Jaime apresentou na campanha do ano passado a declaração do Imposto de Renda de forma detalhada em 15 páginas. A relação de bens que é obrigatória aos candidatos em forma impressa e em meio eletrônico é bem mais resumida: contém apenas duas páginas, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Além de não declarar os bois, Jaime possui também 123 cavalos que aparecem no IR, porém, não constam na declaração de bens que o democrata apresentou à Justiça Eleitoral, que mostram ainda a abastança de Jaime: além de fazendas e propriedades em diversas regiões do Estado, ele tem um avião modelo EMB-121AL, que custa R$ 381,4 mil. Ao todo, os bens declarados por Jaime à Justiça Eleitoral somam R$ 11,8 milhões. Esse montante foi obtido com os rendimentos de empresário e também de político, como a aposentadoria vitalícia que tem direito por ter comandado o Palácio Paiaguás e que soma no ano R$ 124,3 mil, incluindo 13º salário no valor de R$ 8,5 mil.
O diretor-geral do TRE, Mauro Sérgio Diogo, explica que Jaime cumpriu com as exigências ao declarar os bens. Se houve omissão de informações patrimoniais, isso deveria ser investigado pela Receita Federal. Como Jaime informou tudo ao Imposto de Renda, na prática ele não cometeu crime.
A omissão de dados prejudica a intenção da Justiça Eleitoral em levar ao eleitor todas as informações sobre os candidatos, principalmente porque o cidadão só tem acesso pela internet à declaração de bens publicada no site do TRE e que omite parte do patrimônio do senador. Os bois já levaram à derrocada política de dois senadores: Joaquim Roriz (DF) e Renan Calheiros (AL), que forjaram aquisição de bois para justificar gastos.
Pode ter sido erro, destaca senador
O senador Jaime Campos afirma que a omissão pode ter ocorrido por erro. Diz que repassou todas as informações ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e não teria motivo para omitir parte dos seus bens, já que, declarou tudo no seu Imposto de Renda.
"Acredito que houve uma falha em alguma parte, mas não foi minha culpa. Não haveria motivo para não dizer nada se os meus contadores declararam tudo para à Receita Federal. Além do mais, grave seria e seria até crime se omitisse informação do Imposto", pondera Jaime Campos.
O senador ressalta ainda que teve a prestação de contas da campanha aprovada pela Coordenadoria de Controle Interno (Cocin) e pelo pleno do TRE, que tiveram acesso à relação de bens e também à declaração do IR. "Já fui prefeito por Várzea Grande três vezes, governador e agora sou senador. Nunca precisei omitir nada da Justiça. Por que faria isso agora?", completa.
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