Meu amigo Etienne Douat é de poucas palavras, mas pensa muito e quando emite uma opinião faz colocações precisas. Leiam abaixo.
R.J. Hofmann
R.J. Hofmann
Alguém lembra do Cacique Txucarramãe Raoni?
Aquele índio, que o roqueiro Sting levava a tiracolo, mundo a fora, apresentando como uma espécie de "espírito guardião da floresta", como que cumprindo a sua penitência pelos "pecados ecológicos" cometidos pelos povos do Velho Mundo?
Lula, parece, é um "upgrade" do Raoni do Sting.
O francês François Mitterand, o alemão Gerhard Schroeder, o britânico Tony Blair gostavam de tê-lo junto, publicamente. Era como se tivessem a oportunidade de redimir-se, pelos quinhentos anos de dominação, por meio da condescendência com mais um exótico Chefe de Estado latino americano – o europeu sempre foi chegado a um exotismo de colônia, principalmente das latino americanas, as tradicionalmente mais mansas. Isso começou com a índia Pocahontas.
O Raoni de Garanhuns prestou um serviço mais importante, ainda, ao americano Bush, que, a seu lado, se transformava no exemplo de simpatia, elegância e educação.
Agora, depois que deixou de ser novidade pelo Velho Mundo, foi “requentado” por "proto-ditadores" amalucados latino americanos que passaram a usá-lo como “saco de pancadas diplomático”.
Lula e Raoni não passam disso, versões "modernizadas" dos bons selvagens, levados à "corte" para serem apresentados como algo exótico durante "rega bofes".
Lula, parece, é um "upgrade" do Raoni do Sting.
O francês François Mitterand, o alemão Gerhard Schroeder, o britânico Tony Blair gostavam de tê-lo junto, publicamente. Era como se tivessem a oportunidade de redimir-se, pelos quinhentos anos de dominação, por meio da condescendência com mais um exótico Chefe de Estado latino americano – o europeu sempre foi chegado a um exotismo de colônia, principalmente das latino americanas, as tradicionalmente mais mansas. Isso começou com a índia Pocahontas.
O Raoni de Garanhuns prestou um serviço mais importante, ainda, ao americano Bush, que, a seu lado, se transformava no exemplo de simpatia, elegância e educação.
Agora, depois que deixou de ser novidade pelo Velho Mundo, foi “requentado” por "proto-ditadores" amalucados latino americanos que passaram a usá-lo como “saco de pancadas diplomático”.
Lula e Raoni não passam disso, versões "modernizadas" dos bons selvagens, levados à "corte" para serem apresentados como algo exótico durante "rega bofes".
A diferença é que, há quatro séculos, iam de caravela. Agora, o nosso "bom selvagem moderno" vai ao "rega bofe" da "corte" de Airbus ACJ, o famoso "Air Force 51", para usar uma expressão do jornalista Cláudio Humberto.
Falar nisso, por onde anda o Sting? Deve andar por aí curtindo um novo hobby. Deve ter cansado de levar mordida de inseto, e está tratando de faturar uma graninha!
Por aqui, a "tribo" não para de surpreender. Semana passada, realmente, nos superamos.
Um pajé e um sub-pajé, da tribo do "Cacique Raoni de Garanhuns", foram filmados "clandestinamente" – sinal dos tempos – fazendo a "dança da vitória" pela guerra contra a tribo da "elite que pode voar". Já assistimos algo parecido na Câmara dos Deputados, ano passado. Lembram da dança da “Guadagneira” – Guadagnin + Lameira?
Foi impressionante, vê-los fazer gestos mágicos, típicos dessa "tribo", comemorando a vitória pelo abate e cremação de 200 cabeças da tribo inimiga, a da "elite que pode voar". Talvez fossem movimentos cabalísticos destinados a remover os maus fluidos que teimam em multiplicar o número de “pássaros que voam”.
Não sei como ainda não culparam Santos Dumont pelo acidente!
A julgar-se os gestos de pajelança, devem achar uma tribozinho muito vagabunda, essa, a da "elite que pode voar".
Recentemente, outra dupla de pajés da tribo do "Cacique Raoni de Garanhuns", já tinha declarado que seria melhor que "relaxássemos e gozássemos" em regozijo à "prosperidade" que nos oferece o grande líder.
As expressões e gestos de pajelança encaixam-se, na continuidade e na sutileza, percebem?
Não sei porquê, lembrei de Asterix, meu personagem de histórias favorito na adolescência.
Para quem não conhece, Asterix era um gaulês impagável. Baixinho, simpático, ranheta e teimoso, mas bonachão e querido na aldeia. Era o líder guerreiro da única aldeia gaulesa que – por volta de 50 AC – ainda resistia ao poderoso imperador romano Júlio César, e seus invencíveis exércitos de legionários.
Asterix, e seu companheiro Obelix, faziam os legionários de palhaços, tomando uma poção mágica secreta que lhes dava força sobre humana, fornecida pelo druida Panoramix.
Os Gauleses – habitantes da antiga Gália, antepassados dos franceses – eram conhecidos como valorosos guerreiros e nada temiam, além de uma única coisa: Que o Céu lhes caísse sobre a cabeça.
A cada vitória humilhante sobre os exércitos de Roma, no tradicional banquete da vitória, quando serviam javali assado caçado a golpe de menires, Asterix exclamava: "Por (Deus) Tutatis! Não permita que o Céu caia sobre nossas cabeças"!
Tutatis, aparentemente, perdeu a paciência em Congonhas. Pena que sacrificou inocentes!
Falar nisso, por onde anda o Sting? Deve andar por aí curtindo um novo hobby. Deve ter cansado de levar mordida de inseto, e está tratando de faturar uma graninha!
Por aqui, a "tribo" não para de surpreender. Semana passada, realmente, nos superamos.
Um pajé e um sub-pajé, da tribo do "Cacique Raoni de Garanhuns", foram filmados "clandestinamente" – sinal dos tempos – fazendo a "dança da vitória" pela guerra contra a tribo da "elite que pode voar". Já assistimos algo parecido na Câmara dos Deputados, ano passado. Lembram da dança da “Guadagneira” – Guadagnin + Lameira?
Foi impressionante, vê-los fazer gestos mágicos, típicos dessa "tribo", comemorando a vitória pelo abate e cremação de 200 cabeças da tribo inimiga, a da "elite que pode voar". Talvez fossem movimentos cabalísticos destinados a remover os maus fluidos que teimam em multiplicar o número de “pássaros que voam”.
Não sei como ainda não culparam Santos Dumont pelo acidente!
A julgar-se os gestos de pajelança, devem achar uma tribozinho muito vagabunda, essa, a da "elite que pode voar".
Recentemente, outra dupla de pajés da tribo do "Cacique Raoni de Garanhuns", já tinha declarado que seria melhor que "relaxássemos e gozássemos" em regozijo à "prosperidade" que nos oferece o grande líder.
As expressões e gestos de pajelança encaixam-se, na continuidade e na sutileza, percebem?
Não sei porquê, lembrei de Asterix, meu personagem de histórias favorito na adolescência.
Para quem não conhece, Asterix era um gaulês impagável. Baixinho, simpático, ranheta e teimoso, mas bonachão e querido na aldeia. Era o líder guerreiro da única aldeia gaulesa que – por volta de 50 AC – ainda resistia ao poderoso imperador romano Júlio César, e seus invencíveis exércitos de legionários.
Asterix, e seu companheiro Obelix, faziam os legionários de palhaços, tomando uma poção mágica secreta que lhes dava força sobre humana, fornecida pelo druida Panoramix.
Os Gauleses – habitantes da antiga Gália, antepassados dos franceses – eram conhecidos como valorosos guerreiros e nada temiam, além de uma única coisa: Que o Céu lhes caísse sobre a cabeça.
A cada vitória humilhante sobre os exércitos de Roma, no tradicional banquete da vitória, quando serviam javali assado caçado a golpe de menires, Asterix exclamava: "Por (Deus) Tutatis! Não permita que o Céu caia sobre nossas cabeças"!
Tutatis, aparentemente, perdeu a paciência em Congonhas. Pena que sacrificou inocentes!
Nenhum comentário:
Postar um comentário