A “guerra” entre a polícia e os traficantes começou no dia 2 de maio, um dia depois que dois policiais foram assassinados no Bairro de Oswaldo Cruz, os criminosos seriam de Vila Cruzeiro, Complexo do Alemão na zona norte do Rio de Janeiro encravado entre os bairros de Olaria, Penha, Inhaúma e Bonsucesso.
Nesses 60 dias os mortos são mais de 30, a ação policial dessa semana que está terminando, deixou 19 mortos e gerou controvérsias, que ainda não foram esclarecidas.
Na sexta-feira passada , o clima foi de tranqüilidade em todo o Complexo do Alemão, um dos raros dias desde início desse conflito sem confrontos. Apesar da trégua, o medo toma conta dos moradores.
O presidente da OAB do Rio, Wadih Damous, cobra do governador do estado, Sérgio Cabral, e do secretário de Segurança Pública, José Beltrame, zelo pela segurança dos moradores dos morros ocupados por traficantes. Há a suspeita de que, dos 19 mortos na operação do complexo do Alemão na última quarta-feira, 11 fossem inocentes. Segundo Damous, as pessoas que vivem nesses locais não querem "rambos ou justiceiros", querem segurança. (F.S.)
(*) foto de Marcelo Carnaval.
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