Reunidos esta semana cinco jornalistas discutiam o tema do momento: amantes, bois de ouro, corrupção, formação de quadrilha e por ai vai. De repente alguém saiu com a proposta: cada um listar quatro senadores que sejam considerados acima de qualquer suspeita na atual legislatura do Congresso Nacional. Surgiu a primeira pergunta – têm que ser colocados quatro nomes? Já se viu no que ia dar o resultado. Abertos os votos, a exceção de um, parecia que todos haviam combinado: apenas um nome apareceu: Pedro Simon (PMDB/RS). O único voto que trouxe dois senadores acrescentou o nome de Jéfferson Péres (PDT/AM). Para se ter uma idéia do índice de confiabilidade nos parlamentares brasileiros de hoje.
O tema nos fez voltar ao passado e listar figuras que honraram o Senado Federal a exemplo de Afonso Arinos, Petrônio Portela, Tancredo Neves, Paulo Brossard, Rui Carneiro, Teotônio Vilela, Rui Palmeira, Ney Braga, Daniel Krieger e tanto outros que poderiam fazer parte de uma lista de notáveis da história política brasileira.
O Senado de hoje é o retrato da degradação moral do poder e a constatação de que temos ai uma das piores representatividades da nossa história legislativa.
Basta ver o que está acontecendo no momento no Congresso Nacional. O presidente da Casa Renan Calheiros e um outro senador, Joaquim Roriz, sob gravíssimas acusações de improbidade, com provas robustas e defesas inconsistentes, receberem o beneplácito da postergação de seus julgamentos, na busca ensandecida de se encontrar meios para uma absolvição criminosa.
Um Conselho de Ética de faz de conta, sem diretriz de conduta (nem Regimento Interno possui) com encenações patéticas e a cada dia jogando no charco imundo da lama, qualquer resquício de dignidade que ainda reste àquele poder. Basta ver o imbróglio desde a escolha do senador sem votos, Sibá Machado, para seu presidente. Despreparado para a missão foi obrigado a sair de onde nunca deveria ter entrado. Em seguida o episódio Cafeteira, um relator de faz de conta que macula o Senado com um relatório fabricado para inocentar culpados, mesmo desconsiderando todas as provas.
Como seu último e audacioso lance aparece a escolha do novo presidente, senador Leomar Quintanilha . Mais um aliado de Renan Calheiros, do mesmo PMDB e da mesma base de arrumação. É alvo de investigação da Procuradoria Geral da República por supostamente ter recebido propina em troca de emendas ao Orçamento da União. Pesam contra ele outras graves denúncias de improbidade. É este o nome para dirigir o Conselho de Ética?Bem, para o Senado de hoje pode até ser.
Querem a qualquer custo, mesmo da honra, postergar para proteger o presidente do Senado. Talvez até com o terrível medo da máxima: “eu sou você amanhã”. Dizia um senador nos corredores do Congresso: “Quem não pegou a sua doaçãozinha para ajudar na campanha? Ali se gritar pega ladrão, por precaução, é melhor todo mundo correr”.
Um País estarrecido aguarda notícias do Congresso Nacional. E certamente estas notícias vão dar a tônica da resposta da sociedade a uma corja de marginais travestidos de autoridades, cujos papeis sujos estão escancarados no roubo, na corrupção e na formação de quadrilha. O Brasil precisa ganhar as ruas, punir os culpados e limpar a vida pública nacional. E tem que ser agora, já!
O tema nos fez voltar ao passado e listar figuras que honraram o Senado Federal a exemplo de Afonso Arinos, Petrônio Portela, Tancredo Neves, Paulo Brossard, Rui Carneiro, Teotônio Vilela, Rui Palmeira, Ney Braga, Daniel Krieger e tanto outros que poderiam fazer parte de uma lista de notáveis da história política brasileira.
O Senado de hoje é o retrato da degradação moral do poder e a constatação de que temos ai uma das piores representatividades da nossa história legislativa.
Basta ver o que está acontecendo no momento no Congresso Nacional. O presidente da Casa Renan Calheiros e um outro senador, Joaquim Roriz, sob gravíssimas acusações de improbidade, com provas robustas e defesas inconsistentes, receberem o beneplácito da postergação de seus julgamentos, na busca ensandecida de se encontrar meios para uma absolvição criminosa.
Um Conselho de Ética de faz de conta, sem diretriz de conduta (nem Regimento Interno possui) com encenações patéticas e a cada dia jogando no charco imundo da lama, qualquer resquício de dignidade que ainda reste àquele poder. Basta ver o imbróglio desde a escolha do senador sem votos, Sibá Machado, para seu presidente. Despreparado para a missão foi obrigado a sair de onde nunca deveria ter entrado. Em seguida o episódio Cafeteira, um relator de faz de conta que macula o Senado com um relatório fabricado para inocentar culpados, mesmo desconsiderando todas as provas.
Como seu último e audacioso lance aparece a escolha do novo presidente, senador Leomar Quintanilha . Mais um aliado de Renan Calheiros, do mesmo PMDB e da mesma base de arrumação. É alvo de investigação da Procuradoria Geral da República por supostamente ter recebido propina em troca de emendas ao Orçamento da União. Pesam contra ele outras graves denúncias de improbidade. É este o nome para dirigir o Conselho de Ética?Bem, para o Senado de hoje pode até ser.
Querem a qualquer custo, mesmo da honra, postergar para proteger o presidente do Senado. Talvez até com o terrível medo da máxima: “eu sou você amanhã”. Dizia um senador nos corredores do Congresso: “Quem não pegou a sua doaçãozinha para ajudar na campanha? Ali se gritar pega ladrão, por precaução, é melhor todo mundo correr”.
Um País estarrecido aguarda notícias do Congresso Nacional. E certamente estas notícias vão dar a tônica da resposta da sociedade a uma corja de marginais travestidos de autoridades, cujos papeis sujos estão escancarados no roubo, na corrupção e na formação de quadrilha. O Brasil precisa ganhar as ruas, punir os culpados e limpar a vida pública nacional. E tem que ser agora, já!
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