Entre 1º de janeiro deste ano e o último dia 31 de julho, o Executivo gastou R$ 45,34 milhões com os cartões corporativos, despesa superior aos R$ 33 milhões registrados durante todo o ano passado. Do total gasto nos últimos sete meses, apenas 20,6% – R$ 9.367.920,09 – foram pagos com faturas dos cartões corporativos. Os R$ 35.976.505,66 restantes foram sacados na boca do caixa pelos 6.168 gestores desses cartões, distribuídos em toda a administração pública federal, como informa Lúcio Lambranho.
Ou seja 77,7%, algo como o salário de 10 mil trabalhadores, foram sacados em espécie, isto é, dinheiro vivo, daquele que se bota na bolsa ou no bolso.
Mas aí a coisa pega e o governo fica devendo uma atitude (é esperar muito). Lula assinou o Decreto 5.635, de 26 de dezembro de 2005, publicado no Diário Oficial da União, proibindo os saques em dinheiro do chamado Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF).
Ainda mais, no dia seguinte à publicação, o Ministério do Planejamento divulgou comunicado à imprensa informando que o objetivo da medida era justamente "reduzir os saques em espécie e dar maior transparência e operacionalidade ao uso do cartão pelos órgãos."
Conclusão ninguém respeita o que o presidente manda: por que será? (G.S.)
Leia a matéria em Congresso em Foco
Ou seja 77,7%, algo como o salário de 10 mil trabalhadores, foram sacados em espécie, isto é, dinheiro vivo, daquele que se bota na bolsa ou no bolso.Mas aí a coisa pega e o governo fica devendo uma atitude (é esperar muito). Lula assinou o Decreto 5.635, de 26 de dezembro de 2005, publicado no Diário Oficial da União, proibindo os saques em dinheiro do chamado Cartão de Pagamento do Governo Federal (CPGF).
Ainda mais, no dia seguinte à publicação, o Ministério do Planejamento divulgou comunicado à imprensa informando que o objetivo da medida era justamente "reduzir os saques em espécie e dar maior transparência e operacionalidade ao uso do cartão pelos órgãos."
Conclusão ninguém respeita o que o presidente manda: por que será? (G.S.)
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5 comentários:
Ah! e tem mais, só para lembrar, o senador Mercadante, um dos pais da honestidade, proibiu qualquer informação, quando este assunto dos cartões corporativos veio à público, dizendo ser assunto sigiloso (sic) da presidência.
Quanta incoerência!
Giulio, eu baixei a planilha detalhada. A Presidencia da República(somente o Gabinete) gastou 2,5 milhões. A ABIN, 7,5 milhões tudo em "cash" e o IBGE, 22,5 milhões, a maioria em "cash".
Alô, Ronaldo
(lúcido comentarista de São Carlos, terra de muitos petistas. É só olhar o corpo docente da universidade e a dócil massa de manobra do corpo discente)
Já é sobejamente conhecida a desonestidade intelectual da figura citada, desde o discurso no senado (com minúscula mesmo) onde dizia ser inconstitucional a exigência de prestação de contas.
Quanto ao uso do cartão, é mão grande mesmo.
Caro MAGU:
Aqui até as carteiras das universidades: USP e UFSCAR são PT, coitadas! Mesmo no campus USP há vários deles. Eu sou vacinado.
Tenho por hábito colocar a carteira e chave do carro perto da televisão, porém quando aparece um petista nas reportagens, corro o mais rápido possível e escondo-os. Essa gente é capaz de coisas que até Deus duvida.
Abraço.
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