Por Giulio Sanmartini
Renan Calheiros, hoje na tribuna do Senado, acusou a Editora Abril de transferir, ao arrepio da lei, o controle acionário da emissora a cabo TVA para a Telefônica, multinacional espanhola que opera o serviço de telefonia em São Paulo. Um negócio, segundo ele, de R$ 922 milhões e ainda acrescentou “envolve uma tentativa de fraude à lei brasileira, fere a soberania nacional, agride os interesses brasileiros, estapeia a concorrência, desrespeita o mercado e rasga definitivamente a legislação”.
Vamos aventar a hipótese que a acusação de Calheiros contra a Abril seja verdadeira, então pergunta-se, e daí?
Se é culpada a Abril deve ser punia conforme a lei, mas por que isso agora, o negócio da Abril foi nesses dias? Em que esse assunto tira a culpa de Renan, ele tem que explicar muitas coisas que não dependem dos negócios da Abril: a venda do gado a um preço muito mais alto que o de mercado, os compradores fantasmas, as notas frias e fraudadas etc... Claro que ele está querendo sair fora acusando, mas o que se vê é tão somente uma infantil vingança, haja vista que a Abril edita a revista Veja, que um maio começou a descobrir suas falcatruas.
Por que ele não acionou judicialmente a Abril por calúnia e difamação?
Há um outro caso recente, que mostra como Renan deveria ter feito. Cláudio Humberto publicou ontem a seguinte nota: “Denise Abreu dá prazo para brigadeiro
Já está pronta e deve chegar à Justiça do Rio amanhã a primeira ação judicial de Denise Abreu, diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), contra o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele a acusou de fazer lobby em favor de um amigo empresário, para transferir toda a movimentação de cargos dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos para o de Ribeirão Preto."Chega. Há um limite do razoável", observa Roberto Podval, o advogado de Dinsde Abreu, que questiona: "Que interesses moveriam esse senhor a dar tais declarações?" O brigadeiro primeiro será interpelado para confirmar ou desmentir suas declarações, e só depois a queixosa decidirá se será caso de processo por calúnia.
Pois é, sem discutir a prepotência, a onipotência mal educada de Denise Abreu, ela sem chorar pelos cantos e pateticamente declara-se injustiçada, partiu para a luta.
Era assim que deveria ter feito o presidente do Senado se não estivesse no devo. Ele vem acumulando tantos erros de estratégia desde que surgiu o caso, que por curiosidade gostaria de saber quem é lambão que o está orientando.
Renan Calheiros, hoje na tribuna do Senado, acusou a Editora Abril de transferir, ao arrepio da lei, o controle acionário da emissora a cabo TVA para a Telefônica, multinacional espanhola que opera o serviço de telefonia em São Paulo. Um negócio, segundo ele, de R$ 922 milhões e ainda acrescentou “envolve uma tentativa de fraude à lei brasileira, fere a soberania nacional, agride os interesses brasileiros, estapeia a concorrência, desrespeita o mercado e rasga definitivamente a legislação”.
Vamos aventar a hipótese que a acusação de Calheiros contra a Abril seja verdadeira, então pergunta-se, e daí?
Se é culpada a Abril deve ser punia conforme a lei, mas por que isso agora, o negócio da Abril foi nesses dias? Em que esse assunto tira a culpa de Renan, ele tem que explicar muitas coisas que não dependem dos negócios da Abril: a venda do gado a um preço muito mais alto que o de mercado, os compradores fantasmas, as notas frias e fraudadas etc... Claro que ele está querendo sair fora acusando, mas o que se vê é tão somente uma infantil vingança, haja vista que a Abril edita a revista Veja, que um maio começou a descobrir suas falcatruas.
Por que ele não acionou judicialmente a Abril por calúnia e difamação?
Há um outro caso recente, que mostra como Renan deveria ter feito. Cláudio Humberto publicou ontem a seguinte nota: “Denise Abreu dá prazo para brigadeiro
Já está pronta e deve chegar à Justiça do Rio amanhã a primeira ação judicial de Denise Abreu, diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), contra o brigadeiro José Carlos Pereira, ex-presidente da Infraero. Ele a acusou de fazer lobby em favor de um amigo empresário, para transferir toda a movimentação de cargos dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos para o de Ribeirão Preto."Chega. Há um limite do razoável", observa Roberto Podval, o advogado de Dinsde Abreu, que questiona: "Que interesses moveriam esse senhor a dar tais declarações?" O brigadeiro primeiro será interpelado para confirmar ou desmentir suas declarações, e só depois a queixosa decidirá se será caso de processo por calúnia.
Pois é, sem discutir a prepotência, a onipotência mal educada de Denise Abreu, ela sem chorar pelos cantos e pateticamente declara-se injustiçada, partiu para a luta.
Era assim que deveria ter feito o presidente do Senado se não estivesse no devo. Ele vem acumulando tantos erros de estratégia desde que surgiu o caso, que por curiosidade gostaria de saber quem é lambão que o está orientando.
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