14 de ago. de 2007

Ao amigo Lino, com carinho

O ex-deputado Lino Rossi não sabe do que o acusam, deve ser aquele probleminha de restrição interpretativa que invariavelmente acomete os acusados e os PTcopatas.
Bem, a PF o aponta como um dos precursores da Máfia dos Sanguessugas e o acusa só 108 vezes por: formação de quadrilha, corrupção passiva, fraude, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Foi preso porque estava obstruindo o trabalho da Justiça, ele recusou-se a atender os oficiais de justiça e, em várias ocasiões, deixou de comparecer às audiências.

Um pouco de Lino
Em agosto do ano passado, no auge do esquema dos Sanguessugas, Lino Rossi disse em uma entrevista que ele e o Vedoin (dono da Planan e chefe do esquema) eram bons amigos. Lino afirmou que o Vedoin sempre o ajudou e nunca pediu nada em troca, “E nem eu dei nada em troca”, disse Lino. Na última campanha que Rossi concorreu seu “muito amigo” doou “mais de 100 cadeiras de rodas, 3 mil sacolões e 3 mil colchões”. Para se ter uma idéia do montante doado, o total é quase o mesmo que a secretaria estadual de Trabalho, Emprego e Cidadania doou para a população do estado.
Isso é que é amigo! Mas, calma. Essa amizade não pára por aí!
Outra bondade “cometida” por Vedoin em favor do se amigo, foi durante sua campanha a prefeito de Várzea Grande (município vizinho a Cuiabá) quando Vedoin, segundo Lino, doou 60 mil salsichas.

Gente, isso é salsicha pra ninguém botar defeito! Eu diria que Vedoin e Lino entrouxaram em mais de 1/3 da população de Várzea Grande, salsichas. Ou, em outras palavras: mais de 1/3 da população de Várzea Grande entrou na salsicha de Lino.

É, amigo deve ser pra essas coisas. Pra enfiar salsicha no povo!

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