Ato do "Cansei" enfrenta oposição

A manifestação sofreu a rígida e efusiva oposição hoje na Praça da Sé. Cada um que chegava era recebido com insultos. Hebe Camargo foi acusada de “malufista”, Agnaldo Rayol de “vender a voz para os ricos”, que ridículo!, o padre Antônio Maria foi chamado de “pilantra”, e assim foi. Um a um era insultado pela “dura” oposição de um homem só.

Quaquaraquaquá.
Isso mesmo. Apenas uma única voz discordante e incansável, a do engenheiro José Carlos Caldeira Braga que com uma bandeira da Venezuela na lapela, repetia o tempo todo: “Eu não estou cansado. Quero ir para a Venezuela e construir o socialismo”.

Quaquaraquaquá.

Ora, ora, ora! Porque o cara não aproveita que não está cansado e vai a pé para a Venezuela?