O Jornal do Brasil teve acesso às planilhas de gastos efetuados pelo mundo da arapongagem durante os três primeiros anos do governo Lula (2003 a 2005). Os números revelam um vertiginoso crescimento de gastos - 600% - com este tipo de despesa secreta. No começo as despesas da ABIN representavam 20% dos gastos com os cartões corporativos da Presidência e hoje ela responde por 68%. As planilhas ocultam as identidades dos verdadeiros barões da espionagem nacional que não são fiscalizados por organismos de controle interno como o Tribunal de Contas da União, Ministério Público e Congresso Nacional. No detalhamento dos gastos constam a matrícula do servidor, o tipo de despesa que está catalogado por códigos, os valores e as datas. Mas qualquer requerimento aprovado pela CPI poderá revelar o rosto dos barões da ABIN.
O demonstrativo de gastos com cartões corporativos na ABIN é dividido em duas partes. Um primeiro relatório - classificado internamente como "recursos ostensivos" - relaciona despesas variadas que foram realizadas com aquisição de materiais de escritório, informática, escuta, combustíveis e até pagamento a pessoas jurídicas. Além dos elevados valores, o que está despertando a curiosidade da oposição é a identidade por trás das matrículas e o tipo de trabalho realizado por meia dúzia de arapongas que têm mais assiduidade e maiores valores nos saques.
O detalhamento dos gastos está em uma segunda listagem que leva o carimbo de "recursos sigilosos", invisíveis à fiscalização. As despesas são lançadas com apenas os quatro últimos dígitos identificadores do tipo de gasto, quando o correto é o lançamento com os últimos oito números da despesa. É um forma de dificultar a fiscalização. Há uma grande quantidade de lançamentos com o código 1101 que despertam desconfiança por se tratar do número que classifica vencimentos e salários.
Leia a matéria de Weiller Diniz no Jornal do Brasil online
O demonstrativo de gastos com cartões corporativos na ABIN é dividido em duas partes. Um primeiro relatório - classificado internamente como "recursos ostensivos" - relaciona despesas variadas que foram realizadas com aquisição de materiais de escritório, informática, escuta, combustíveis e até pagamento a pessoas jurídicas. Além dos elevados valores, o que está despertando a curiosidade da oposição é a identidade por trás das matrículas e o tipo de trabalho realizado por meia dúzia de arapongas que têm mais assiduidade e maiores valores nos saques.
O detalhamento dos gastos está em uma segunda listagem que leva o carimbo de "recursos sigilosos", invisíveis à fiscalização. As despesas são lançadas com apenas os quatro últimos dígitos identificadores do tipo de gasto, quando o correto é o lançamento com os últimos oito números da despesa. É um forma de dificultar a fiscalização. Há uma grande quantidade de lançamentos com o código 1101 que despertam desconfiança por se tratar do número que classifica vencimentos e salários.
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