13 de ago. de 2007

Bom Passeio

Por Fabiana Sanmartini

Continuando o assunto, assessórios para passeio, muitos são um detalhe, como a “toalhinha de mãos” para quem, como eu, tem Bulldogs. Eles babam quando caminham e fica meio nojento, mesmo sabendo que é por conta da saliva que fica armazenada nas bochechas por causa de troca de calor. Com a toalhinha, me livro da baba. Existem no mercado bebedores de diversos tamanhos para quem tem cães que gostam de longos períodos de caminhadas ou exercícios.
Indispensáveis mesmo são os assessórios de segurança. A escolha da guia (parte que vai da coleira até a mão do condutor) deve seguir algumas normas básicas. As ideais são as de pano ou couro, estas fazem menos barulho, e, portanto dão as cão a falsa impressão de que estão soltos, fazendo com que demorem a perceber que estão sozinhos em caso de escaparem de nossa mão. Eu, pessoalmente prefiro as de pano, podem sempre ser mantidas limpinhas e também duram mais tempo. Se for optar pelas de couro, algumas coisas precisam ser levadas em conta, observe se a guia esta integra, sem partes mais finas, puídas ou esgarçadas. Principalmente, observe se seu cão tem por hábito roer as guias. Neste caso você tem duas opções, a primeira é repreendê-lo de forma paciente, lembrando sempre que cachorros aprendem por repetição e não por gritos, violência ou traumas como choque. Outra opção é a guia de metal, verificando sempre a presença de ferrugem e as soldas. Vale lembrar que couro e metal estragam quando guardados em locais úmidos.Não sou adepta das guias com mola, destas modernas que reduzem o “tranco”. A função da guia é manter o dono no controle. O tranco seco serve para alertar o cão de que está fazendo alguma coisa que não nos esta agradando, por exemplo, comer algo do chão. Com um puxão para cima o cão elevará a cabeça, evitando que coma chiclete, osso, ou mesmo veneno. Muitas pessoas acreditam que o amortecedor diminui a intensidade do “puxão” dos cães que “levam o dono para passear”. É justo o oposto, como não encontram resistência puxam cada vez mais e mais forte. Se você tem um Pincher, isso não faz tanta diferença, já se você tem um São Bernardo...
Escolha seus assessórios, pegue seu amigo e ... Bom passeio! Ainda acho que ter um animal é a melhor terapia. Você se obriga a caminhar e caminhando desanuvia, encontra com outras pessoas, ouve alguns casos, observa o movimento do seu bairro e ao voltar para casa certamente o problema já não parecerá tão grande. É mesmo uma troca, você prove e dê carinho, eles retribuem com gracinhas e abanos de rabo e com uma amor despretensioso.

2 comentários:

Getulio Jucá disse...

Giulio,
E diria mais para complementar seu raciocício, diria que simplesmente os cães se doam sem querer nada em troca. O amor que nos dedicam é INCONDICIONAL!
Temos uma poodle e sabemos o quanto é bom ter um animal em casa.
Nos faz um bem danado...
Getulio Jucá
Recife-Pe.

Anônimo disse...

É mesmo,faz um bem enorme ter um animal de estimação, sempre, é claro, dedicando a eles muito cuidado, amor e carinho. Mas também é preciso lembrar às pessoas que ainda não tiveram essa experiência, que tê-los, exige paciência, doação de tempo, de energia, pois dão trabalho. Mas vale a pena, é muito gratificante o convívio.