Por Giulio Sanmartini
Em termos de esdruxularias o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, é impar na “história desse país”.
Vejamos esse artigo de 15/11/2005:
“Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.
Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se, e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados. E comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos.
Afirmo que a aproximação do fim de seu mandato não é motivo para deixar de declarar o impedimento do presidente, dados a gravidade dos crimes de responsabilidade que ele cometeu e o perigo de que a repetição desses crimes contamine a eleição vindoura. Quem diz que só aos eleitores cabe julgar não compreende as premissas do presidencialismo e não leva a Constituição a sério”. (veja o artigo na íntegra clicando em Leia mais)
Passados pouco menos de dois anos o ofendido cria (abril de 2007) para o ofensor, que lançou contra ele tão contundente verrina, um ministério e aquele que o acusou, prontamente, sem titubear, aceitou a sinecura. Este último aparentemente não é um “mané” qualquer, trata-se do eminente professor de direito da prestigiada universidade estadunidense de Harvard, Roberto Mangabeia Unger.
Depois disso,tudo ficou confuso num estica e encolhe, num assume, hoje, assume amanhã, um desaparecimento do novo ministro novo e finalmente no dia 18/6 por medida provisória o presidente cria a de pomposo nome (como tudo nesse governo) Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República, portanto, cheirando desde o nascedouro a ministério de Porra Nenhuma. Unger toma posse no dia seguinte.
Nesses quase dois meses ninguém sabe o que faz, faz ou faria o ministro. Mas ontem deu o ar de sua graça, fez a primeira mudança em sua equipe: Ele convidou o economista Márcio Pochmann para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em substituição a Luiz Henrique Proença Soares.
Pochmann foi secretário de Trabalho da Prefeitura de São Paulo durante a gestão da petista Marta Suplicy.
Ou seja, mesmo sem ter feito nada a não ser gastar mal o dinheiro do contribuinte, o estrambótico Mangabeira Unger, faz uma mudança em sua equipe.
Existem sempre os idiotas que nada lhes acontece e os espertos que na realidade são os mais idiotas que todos. Só que não sabem!
Em termos de esdruxularias o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, é impar na “história desse país”.
Vejamos esse artigo de 15/11/2005:
“Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos.
Afirmo ser obrigação do Congresso Nacional declarar prontamente o impedimento do presidente. As provas acumuladas de seu envolvimento em crimes de responsabilidade podem ainda não bastar para assegurar sua condenação em juízo. Já são, porém, mais do que suficientes para atender ao critério constitucional do impedimento. Desde o primeiro dia de seu mandato o presidente desrespeitou as instituições republicanas. Imiscuiu-se, e deixou que seus mais próximos se imiscuíssem, em disputas e negócios privados. E comandou, com um olho fechado e outro aberto, um aparato político que trocou dinheiro por poder e poder por dinheiro e que depois tentou comprar, com a liberação de recursos orçamentários, apoio para interromper a investigação de seus abusos.
Afirmo que a aproximação do fim de seu mandato não é motivo para deixar de declarar o impedimento do presidente, dados a gravidade dos crimes de responsabilidade que ele cometeu e o perigo de que a repetição desses crimes contamine a eleição vindoura. Quem diz que só aos eleitores cabe julgar não compreende as premissas do presidencialismo e não leva a Constituição a sério”. (veja o artigo na íntegra clicando em Leia mais)
Passados pouco menos de dois anos o ofendido cria (abril de 2007) para o ofensor, que lançou contra ele tão contundente verrina, um ministério e aquele que o acusou, prontamente, sem titubear, aceitou a sinecura. Este último aparentemente não é um “mané” qualquer, trata-se do eminente professor de direito da prestigiada universidade estadunidense de Harvard, Roberto Mangabeia Unger.
Depois disso,tudo ficou confuso num estica e encolhe, num assume, hoje, assume amanhã, um desaparecimento do novo ministro novo e finalmente no dia 18/6 por medida provisória o presidente cria a de pomposo nome (como tudo nesse governo) Secretaria de Planejamento de Longo Prazo da Presidência da República, portanto, cheirando desde o nascedouro a ministério de Porra Nenhuma. Unger toma posse no dia seguinte.
Nesses quase dois meses ninguém sabe o que faz, faz ou faria o ministro. Mas ontem deu o ar de sua graça, fez a primeira mudança em sua equipe: Ele convidou o economista Márcio Pochmann para a presidência do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em substituição a Luiz Henrique Proença Soares.
Pochmann foi secretário de Trabalho da Prefeitura de São Paulo durante a gestão da petista Marta Suplicy.
Ou seja, mesmo sem ter feito nada a não ser gastar mal o dinheiro do contribuinte, o estrambótico Mangabeira Unger, faz uma mudança em sua equipe.
Existem sempre os idiotas que nada lhes acontece e os espertos que na realidade são os mais idiotas que todos. Só que não sabem!
(*) Ilustração: O idiota na capa do livro homônimo (1868) de Fiódor Dostoiévski
(...)Afirmo que descumpririam seu juramento constitucional e demonstrariam deslealdade para com a República os mandatários que, em nome de lealdade ao presidente, deixassem de exigir seu impedimento. No regime republicano a lealdade às leis se sobrepõe à lealdade aos homens.
Afirmo que o governo Lula fraudou a vontade dos brasileiros ao radicalizar o projeto que foi eleito para substituir, ameaçando a democracia com o veneno do cinismo. Ao transformar o Brasil no país continental em desenvolvimento que menos cresce, esse projeto impôs mediocridade aos que querem pujança.
Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou.
Afirmo que a oposição praticada pelo PSDB é impostura. Acumpliciados nos mesmos crimes e aderentes ao mesmo projeto, o PT e o PSDB são hoje as duas cabeças do mesmo monstro que sufoca o Brasil. As duas cabeças precisam ser esmagadas juntas.
Afirmo que as bases sociais do governo Lula são os rentistas, a quem se transferem os recursos pilhados do trabalho e da produção, e os desesperados, de quem se aproveitam, cruelmente, a subjugação econômica e a desinformação política. E que seu inimigo principal são as classes médias, de cuja capacidade para esclarecer a massa popular depende, mais do que nunca, o futuro da República.
Afirmo que a repetição perseverante dessas verdades em todo o país acabará por acender, nos corações dos brasileiros, uma chama que reduzirá a cinzas um sistema que hoje se julga intocável e perpétuo.
Afirmo que, nesse 15 de novembro, o dever de todos os cidadãos é negar o direito de presidir as comemorações da proclamação da República aos que corromperam e esvaziaram as instituições republicanas.
Afirmo que o governo Lula fraudou a vontade dos brasileiros ao radicalizar o projeto que foi eleito para substituir, ameaçando a democracia com o veneno do cinismo. Ao transformar o Brasil no país continental em desenvolvimento que menos cresce, esse projeto impôs mediocridade aos que querem pujança.
Afirmo que o presidente, avesso ao trabalho e ao estudo, desatento aos negócios do Estado, fugidio de tudo o que lhe traga dificuldade ou dissabor e orgulhoso de sua própria ignorância, mostrou-se inapto para o cargo sagrado que o povo brasileiro lhe confiou.
Afirmo que a oposição praticada pelo PSDB é impostura. Acumpliciados nos mesmos crimes e aderentes ao mesmo projeto, o PT e o PSDB são hoje as duas cabeças do mesmo monstro que sufoca o Brasil. As duas cabeças precisam ser esmagadas juntas.
Afirmo que as bases sociais do governo Lula são os rentistas, a quem se transferem os recursos pilhados do trabalho e da produção, e os desesperados, de quem se aproveitam, cruelmente, a subjugação econômica e a desinformação política. E que seu inimigo principal são as classes médias, de cuja capacidade para esclarecer a massa popular depende, mais do que nunca, o futuro da República.
Afirmo que a repetição perseverante dessas verdades em todo o país acabará por acender, nos corações dos brasileiros, uma chama que reduzirá a cinzas um sistema que hoje se julga intocável e perpétuo.
Afirmo que, nesse 15 de novembro, o dever de todos os cidadãos é negar o direito de presidir as comemorações da proclamação da República aos que corromperam e esvaziaram as instituições republicanas.
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