8 de ago. de 2007

A História da Chuva de Carne Continua

Sobre as 76 toneladas de carne enterrada e jogada de helicópteros no bairro de Ricardo Albuquerque, nada está claro e parece que a história se complica mais. A Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, vai convocar os responsáveis, Receita Federal, ministério da Agricultura e comando do Exército, para dar suas explicações.
A Carne foi enterrada no Campo de Instrução de Gericinó na quinta feira passada, no domingo a população desenterrou uma parte e a está consumindo desde domingo.
Departamento de Inspeção de Produtos Animais do Rio, Wanderley Mendes de Almeida, afirmou que a Receita Federal adotou procedimento incomum ao mandar o Exército enterrar a carne: “O correto seria incineração ou transformação do produto em ração”.
A carne fora exportada, mas voltou ao Brasil pois apresentava irregularidades. O Comando Militar do Leste (CML) afirmou que os militares apenas cumpriram ordens da Receita.
No posto de saúde que atende Ricardo de Albuquerque e região, o médico Flavio do Couto está orientando as pessoas para que não consumam mais a carne.
Até a enfermeira chefe do posto Maria da Graça de Souza Cruz dá seu pitaco: “Como não sabemos as reais condições da qualidade da carne, estamos pedindo às 150 pessoas que passam pelo posto diariamente que não comam o produto. Problemas digestivos e intestinais podem aparecer vários dias depois”.
Fato é que ninguém sabe nada, ou se sabe não quer dizer, aliás o único que sabe alguma coisa é o protético André Rodrigues dos Santos ao afirmar: “Ninguém passou mal até agora. Todo dia tem churrasco”, conforme mostra a foto. (G.S.)

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