No escândalo do Dossiê ou dos Aloprados, onde um monte de dinheiro apreendido pela Polícia Federal, continua sem dono, sendo fortes suspeitos Ricardo Berzoini, Freud Godoy e mais gente ligada ao presidente da República, tem até agora uma só pessoa ameaçada de processo: Mario Sabino, redator-chefe da Veja, porque ele é autor da reportagem que denuncia o constrangimento ilegal a que foram submetidos repórteres de VEJA pelo delegado Moyses Eduardo Ferreira, da Polícia Federal.
Parece que querem fazer o mesmo com O Globo, por este ter divulgado as mensagens por correio eletrônico entre os ministros Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), captadas pelo fotógrafo Roberto Stuckert Filho, durante a seção para decidir se abre processo contra os 40 acusados do “mensalão”.
Todos meteram o bedelho nessa história: O presidente Lula falou em “invasão de privacidade”. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-titular do Supremo, em “intromissão anticonstitucional em um poder da República”. O presidente da OAB, Cezar Britto, afirmou que o Brasil não pode ter um Big Brother nem cair num “estado de bisbilhotagem”. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Walter Nunes, considerou que “a revelação das conversas entre os ministros maltrata o princípio basilar da democracia”.
Confunde-se privacidade com o princípio que dá à sociedade o direito da informação. E essa informação que a ordem democrática assegura, diz respeito aos atos de interesse público praticados por agentes públicos, ainda mais em recintos públicos, mais ainda em eventos públicos - abertos aos “do povo”, como dizem os juristas, e àqueles cuja missão consiste em lhes dar ciência do que se passa nas instituições que sustentam e existem para servi-los. (G.S.)
Leia matéria em O Estado de São Paulo
Parece que querem fazer o mesmo com O Globo, por este ter divulgado as mensagens por correio eletrônico entre os ministros Ricardo Lewandowski e Carmen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), captadas pelo fotógrafo Roberto Stuckert Filho, durante a seção para decidir se abre processo contra os 40 acusados do “mensalão”.
Todos meteram o bedelho nessa história: O presidente Lula falou em “invasão de privacidade”. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, ex-titular do Supremo, em “intromissão anticonstitucional em um poder da República”. O presidente da OAB, Cezar Britto, afirmou que o Brasil não pode ter um Big Brother nem cair num “estado de bisbilhotagem”. O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Walter Nunes, considerou que “a revelação das conversas entre os ministros maltrata o princípio basilar da democracia”.
Confunde-se privacidade com o princípio que dá à sociedade o direito da informação. E essa informação que a ordem democrática assegura, diz respeito aos atos de interesse público praticados por agentes públicos, ainda mais em recintos públicos, mais ainda em eventos públicos - abertos aos “do povo”, como dizem os juristas, e àqueles cuja missão consiste em lhes dar ciência do que se passa nas instituições que sustentam e existem para servi-los. (G.S.)
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2 comentários:
Para completar, após indiciar o redator chefe da veja, provavelmente a dinheirama será devolvida aos donos, o PT é claro.
Até já sabemos qual será a pena aos culpados. Serão adidos culturais num país europeu ou da América do Norte, e se quiserem, que sobrevivam com um pequeno salariozinho de US$ 20 mil/mês, pois só terão ajudas de custo para hospedagem e alimentação! Como deve ser duro a vida de petista.
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