Por Adriana Vandoni
O governador de Mato Grosso é conhecido pelos funcionários públicos como boneco de gelo. Frio e insensível, não é do tipo que se preocupa com a satisfação dos funcionários, sempre comparados por ele a um rebanho. Porém, Blairo ama seus secretários. Esses sim, merecem todo amor, carinho e consideração. Merecem também a consternação de Blairo diante do pequeno salário estadual.
A preocupação é tanta que Maggi declarou em 2003 que pagaria um “por fora” aos empregados do grupo Amaggi que ocupariam cargos de confiança. Esse foi o caso do então secretário de Transportes Luiz Antônio Pagot, e o de Fazenda, Waldir Teis. “Eles continuam com o mesmo salário. O de lá mais o daqui. É uma espontaneidade da empresa [Amaggi]. Não posso tirar alguém que ganha R$ 10 mil, R$ 15 mil para passar a ganhar R$ 8 mil. Tenho responsabilidade com aqueles que trabalham para mim”, disse Blairo no dia 30 de julho de 2003. Além desses dois, outros também foram importados do grupo Amaggi, como por exemplo, o garoto Jackson Fernando de Oliveira.
Naquele tempo, Maggi estava iniciando seu governo com a promessa de inovar, quebrar paradigmas e trazer para a administração pública a “eficiência” privada. Mas enrolou o meio de campo e trouxe mesmo apenas o firme propósito de passar por cima da lei.
É proibido aos funcionários públicos manterem vínculo empregatício com a iniciativa privada. Mesmo que a Lei não expressasse de forma clara essa proibição, admitir isso é um golpe à transparência, à isonomia e à eficiência, afinal, a serviço de quem essas pessoas estariam? Veja bem, se o Grupo Amaggi possuir uma pendência no setor ambiental e o secretário for resolver, ele estará agindo para o Estado ou para as empresas do governador?
Agora foi a vez do auditor-geral do estado Sírio Pinheiro que era, ao mesmo tempo funcionário da Rede Cemat, uma concessionária de serviços públicos. O caso foi agravado com a remissão de crédito tributário referente a um auto de infração expedido pela Secretaria de Estado de Fazenda e assinado pelo secretário Waldir Teis, à Cemat no valor de R$ 260 milhões. Ou seja, o governo abriu mão de duzentos e sessenta milhões de reais que o Estado tinha direito.
A troco “dequê”, Juvenal? E pensar que a carga tributária que a população de MT paga, sem direito à remissão, na energia elétrica é a maior do Brasil.
Quem Sírio Pinheiro representava? A Rede Cemat, o Estado de Mato Grosso ou os interesses do governador? E Waldir, quem representa? A Rede Cemat, o Estado de Mato Grosso ou os interesses do governador?
Ora, Blairo é um empresário, vamos imaginar uma situação. Suponhamos que o grupo Amaggi, que está se firmando como grande produtora de energia, estivesse interessada em ampliar seus negócios e quisesse comprar parte ou a totalidade da Rede Cemat. Não poderia ele usar a remissão como parte de um acordo? Hummmm!!! Bem, mas essa é uma situação hipotética, porém, ao agir dessa forma, sem distinguir o que é ação do governador e ação do empresário, Blairo abre a possibilidade para que as mais variadas suspeitas surjam.
Pois é governador, à mulher de Cesar não basta ser honesta, tem que parecer honesta. E tal como a mulher de Cesar, o governador precisa provar para a população que é honesto e que não usa o estado como moeda de barganha para seus interesses privados.
Tem-se a impressão de que este governo está ruindo na podridão de atos suspeitos cometidos por um exército de bem amados foras lei que Blairo criou.
Intriga dessa imprensa mal-amada. Quem sabe!!!
O governador de Mato Grosso é conhecido pelos funcionários públicos como boneco de gelo. Frio e insensível, não é do tipo que se preocupa com a satisfação dos funcionários, sempre comparados por ele a um rebanho. Porém, Blairo ama seus secretários. Esses sim, merecem todo amor, carinho e consideração. Merecem também a consternação de Blairo diante do pequeno salário estadual.
A preocupação é tanta que Maggi declarou em 2003 que pagaria um “por fora” aos empregados do grupo Amaggi que ocupariam cargos de confiança. Esse foi o caso do então secretário de Transportes Luiz Antônio Pagot, e o de Fazenda, Waldir Teis. “Eles continuam com o mesmo salário. O de lá mais o daqui. É uma espontaneidade da empresa [Amaggi]. Não posso tirar alguém que ganha R$ 10 mil, R$ 15 mil para passar a ganhar R$ 8 mil. Tenho responsabilidade com aqueles que trabalham para mim”, disse Blairo no dia 30 de julho de 2003. Além desses dois, outros também foram importados do grupo Amaggi, como por exemplo, o garoto Jackson Fernando de Oliveira.
Naquele tempo, Maggi estava iniciando seu governo com a promessa de inovar, quebrar paradigmas e trazer para a administração pública a “eficiência” privada. Mas enrolou o meio de campo e trouxe mesmo apenas o firme propósito de passar por cima da lei.
É proibido aos funcionários públicos manterem vínculo empregatício com a iniciativa privada. Mesmo que a Lei não expressasse de forma clara essa proibição, admitir isso é um golpe à transparência, à isonomia e à eficiência, afinal, a serviço de quem essas pessoas estariam? Veja bem, se o Grupo Amaggi possuir uma pendência no setor ambiental e o secretário for resolver, ele estará agindo para o Estado ou para as empresas do governador?
Agora foi a vez do auditor-geral do estado Sírio Pinheiro que era, ao mesmo tempo funcionário da Rede Cemat, uma concessionária de serviços públicos. O caso foi agravado com a remissão de crédito tributário referente a um auto de infração expedido pela Secretaria de Estado de Fazenda e assinado pelo secretário Waldir Teis, à Cemat no valor de R$ 260 milhões. Ou seja, o governo abriu mão de duzentos e sessenta milhões de reais que o Estado tinha direito.
A troco “dequê”, Juvenal? E pensar que a carga tributária que a população de MT paga, sem direito à remissão, na energia elétrica é a maior do Brasil.
Quem Sírio Pinheiro representava? A Rede Cemat, o Estado de Mato Grosso ou os interesses do governador? E Waldir, quem representa? A Rede Cemat, o Estado de Mato Grosso ou os interesses do governador?
Ora, Blairo é um empresário, vamos imaginar uma situação. Suponhamos que o grupo Amaggi, que está se firmando como grande produtora de energia, estivesse interessada em ampliar seus negócios e quisesse comprar parte ou a totalidade da Rede Cemat. Não poderia ele usar a remissão como parte de um acordo? Hummmm!!! Bem, mas essa é uma situação hipotética, porém, ao agir dessa forma, sem distinguir o que é ação do governador e ação do empresário, Blairo abre a possibilidade para que as mais variadas suspeitas surjam.
Pois é governador, à mulher de Cesar não basta ser honesta, tem que parecer honesta. E tal como a mulher de Cesar, o governador precisa provar para a população que é honesto e que não usa o estado como moeda de barganha para seus interesses privados.
Tem-se a impressão de que este governo está ruindo na podridão de atos suspeitos cometidos por um exército de bem amados foras lei que Blairo criou.
Intriga dessa imprensa mal-amada. Quem sabe!!!
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