Qualquer crítica ao nosso Grande Timoneiro é repelida com a resposta de que Lula se reelegeu com 60% dos votos. Muito justo. Realmente Lula é o legítimo presidente da nação. Cabem, portanto a ele as benesses do cargo que ele tanto aprecia.
Contudo há uma contrapartida. As benesses do cargo implicam em dar ao país uma boa governança. Teoricamente com ou sem cultura ele deveria estar se esforçando por saber o que se passa no país, deveria saber das previsões negativas sobre o futuro das instituições e ferramentas que compõem o governo.
É algo como um sujeito que é multado pela Receita ou pelo INSS por ter ferido algum dispositivo dos milhares que existem na legislação do país. Não adianta alegar que não sabia. Que as leis são muitas. O Fiscal fazendário ou outro simplesmente dirá que por dolo ou não um dispositivo foi infringido. A multa será aplicada.
Mas o Presidente alega que não sabia. Não sabia, certamente não sabia, mas deve se responsabilizar. É o responsável. Pois foi o presidente diretamente ou através dos quadros que o cercam que indicou uma equipe para administrar tal ou qual aspecto da administração do país. Isso é prerrogativa dele, mas quando estes elementos erram por ignorância ou montam maracutaias cabe a ele também cortar fora a carne gangrenada que representam seus nomeados.
Tampouco cabe ao presidente nomear para cargos técnicos certos políticos que nada tem a ver com o assunto a administrar simplesmente para criar satisfação política entre seus apaniguados, ou influenciar futuramente as eleições de 2008 e de 2010. Tem certa latitude neste sentido, mas não a ponto de inviabilizar a administração.
Sim, o presidente se elegeu com 60% dos votos. Mas para presidir o país. Não cabe ao entornar o leite dizer que agora faremos tal ou qual coisa e tudo ficará lindo e formoso novamente. Não ficará não Sr. Presidente. Se havia planos elaborados na década de noventa que deveriam ter sido desenvolvidos ou substituídos por outros, isto deveria ter sido feito ao longo dos últimos quatro anos. Hoje não adianta ter um ministro aloprado fazendo planos de longo prazo. O longo prazo já chegou. E o ministro aloprado nunca administrou nada, é um total teórico. Pergunte a João Paulo dos Reis Velloso. Ele foi do ramo. Como ele há outros a quem perguntar. Mas sente-se em seu gabinete com esses indivíduos e ouça-os sem sua claque de apaniguados estar presente. Surpreenda seus assessores com perguntas contundentes que esses homens poderão suprir.
A realidade é que tivemos presidentes bons e maus, tivemos presidentes sem brilho algum, tivemos presidentes e ditadores, mas sempre tivemos governança, gestão.
Hoje temos o Lula. Presidente legal do país. Mas estamos sendo presididos?
Contudo há uma contrapartida. As benesses do cargo implicam em dar ao país uma boa governança. Teoricamente com ou sem cultura ele deveria estar se esforçando por saber o que se passa no país, deveria saber das previsões negativas sobre o futuro das instituições e ferramentas que compõem o governo.
É algo como um sujeito que é multado pela Receita ou pelo INSS por ter ferido algum dispositivo dos milhares que existem na legislação do país. Não adianta alegar que não sabia. Que as leis são muitas. O Fiscal fazendário ou outro simplesmente dirá que por dolo ou não um dispositivo foi infringido. A multa será aplicada.
Mas o Presidente alega que não sabia. Não sabia, certamente não sabia, mas deve se responsabilizar. É o responsável. Pois foi o presidente diretamente ou através dos quadros que o cercam que indicou uma equipe para administrar tal ou qual aspecto da administração do país. Isso é prerrogativa dele, mas quando estes elementos erram por ignorância ou montam maracutaias cabe a ele também cortar fora a carne gangrenada que representam seus nomeados.
Tampouco cabe ao presidente nomear para cargos técnicos certos políticos que nada tem a ver com o assunto a administrar simplesmente para criar satisfação política entre seus apaniguados, ou influenciar futuramente as eleições de 2008 e de 2010. Tem certa latitude neste sentido, mas não a ponto de inviabilizar a administração.
Sim, o presidente se elegeu com 60% dos votos. Mas para presidir o país. Não cabe ao entornar o leite dizer que agora faremos tal ou qual coisa e tudo ficará lindo e formoso novamente. Não ficará não Sr. Presidente. Se havia planos elaborados na década de noventa que deveriam ter sido desenvolvidos ou substituídos por outros, isto deveria ter sido feito ao longo dos últimos quatro anos. Hoje não adianta ter um ministro aloprado fazendo planos de longo prazo. O longo prazo já chegou. E o ministro aloprado nunca administrou nada, é um total teórico. Pergunte a João Paulo dos Reis Velloso. Ele foi do ramo. Como ele há outros a quem perguntar. Mas sente-se em seu gabinete com esses indivíduos e ouça-os sem sua claque de apaniguados estar presente. Surpreenda seus assessores com perguntas contundentes que esses homens poderão suprir.
A realidade é que tivemos presidentes bons e maus, tivemos presidentes sem brilho algum, tivemos presidentes e ditadores, mas sempre tivemos governança, gestão.
Hoje temos o Lula. Presidente legal do país. Mas estamos sendo presididos?
10 comentários:
Parece que o Hofmann acordou hoje com os dois pés direitos. A pergunta é das melhores.
Qualquer crítica ao nosso Grande Timoneiro é repelida com a resposta de que Lula se reelegeu com 60% dos votos.
Na democracia nem sempre a maioria tem razão, isto era incompreensivel
antes do Lula, agora é um fato incontestavel
Hofmann, são poucos que conseguem ser tão lúcidos e elogiavelmente claros no que escrevem a respeito deste assunto tão "marrento". As comparações das multas da Receita ou do INSS foram excepcionais. Meus parabéns.
FURNAS AGUARDA ANAConde!
FSP
Líder da máfia de combustíveis apoiou Conde Renan Leite, que doou R$ 50 mil, foi preso por suposta adulteração de gasolina e sonegação de impostos
O novo presidente de Furnas, Luiz Paulo Conde (PMDB), recebeu R$ 50 mil em doação de campanha do suposto chefe da "máfia dos combustíveis" do Rio, revelada pela Polícia Federal em novembro de 2004. Renan Macedo Leite, preso pela PF na Operação Poeira no Asfalto, foi o maior doador individual para a campanha de Conde à Prefeitura do Rio em 2004, quando ele perdeu para o atual prefeito, Cesar Maia, do DEM. Foram R$ 50 mil repassados à conta de campanha em 13 de setembro daquele ano.
César Maia
Com a palavra, Lula em 2002
presidente de honra do PT
Gazeta Mercantil em 07 de janeiro de 2002
"Morte anunciada do transporte aéreo".
"A crise da aviação brasileira, que vem se arrastando há muitos anos, atinge um estágio terminal, sem que se vislumbre uma solução no horizonte. A recente paralisação dos vôos da Transbrasil é mais um presságio. Antes de chegarmos a uma solução irreversível para o setor como um todo, convém refletir se vale a pena deixar as empresas brasileiras de aviação entregues a sua própria sorte ou se é interessante para o País ter uma aviação nacional competitiva.
O transporte aéreo é reconhecidamente um setor estratégico, principalmente para um país como o Brasil. Trata-se de um importante elo de integração nacional. É um vetor de desenvolvimento de certas regiões através do turismo e do transporte de cargas. (...)
Portanto, para o setor sair da crise, seriam necessárias medidas governamentais voltadas para assegurar a isonomia tributária e de financiamento às empresas brasileiras, compatíveis com a realidade internacional. Ou seja, as condições de concorrência teriam de ser equalizadas. Seria urgente a revisão dos acordos bilaterais vigentes. Não parece ser essa a diretriz governamental. No início de 2001, o Executivo encaminhou ao Congresso um projeto de lei instituindo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que somente piorava as condições do setor.
A comissão responsável pela análise do projeto, após mais de seis meses de trabalho contínuo envolvendo o depoimento de autoridades governamentais, empresários, trabalhadores e especialistas nacionais e estrangeiros, resolveu modificar profundamente o projeto, adequando-os aos padrões internacionais vigentes. E o que fez o governo FHC? No dia da votação, de forma autoritária, simplesmente retirou o projeto, encerrando a discussão.
Enquanto isso, empresas aéreas nacionais estão falindo, milhares de trabalhadores continuam perdendo seus empregos, dívidas estrangeiras deixam de entrar no Brasil e o nosso país perde cada vez mais capacidade competitiva. Até quando, senhor presidente?"
Acho que elle sabia !!!
Sem governança para transnacionais, sem entreguismo, sem doações para conta de Dona Ruth Cardozo, sem feira de Hanover para o Filho Lalau, sem roubalheira no serviço público, sem apagão, sem anões do orçamento, sem falso moralismo. Mas com dignidade para o POVO.
Viva Lula.
compementando o anonimo acima: sem apoio ou cumplicidade da elite branca da imprensa: Globo, Veja e Folha. Que achavam normal a tortura e morte de estudante, enqanto Lula ia às praças com os trabalhdores defender os direitos trabalhistas.
Enquanto Editora Abril e Globo cresciam absurdo detruindo os concorrentes: Lula era preso e fichado por defender a democracia. Onde estavam vcs, onde estava Globo, onde estava a Veja......contando o fio metal???
Vcs não são nada, apenas destituidos de senso crítico ou viuvas do reiando tucando, que perderam o pirulito e não se conformam em ter que trabalhar paa se sustentar.
"vcs - mediocres - passarão, Lula será sempre vangloriado pela sua biografia de valor"
Morram de inveja do nordestino, retirante, engraxate, torneiro mecânco e Presidente da República.
Se manquem e procurem ir trabalhar...procure sala de aula, professora aparecida.
Ralph brilhante participação, demonstra sua anáilise que é indubitável. O cefalópode(royalties para você) está blindado. Enquanto agradar a banca e dar umas migalhas para o pessoal do prálamento tudo estará bem. Os trabalhadores? da bolsa esmola garantem sua popularidade, a mídia está sodomizada, portanto QUO VADIS?
Anônimo 7:36 !!!
Vc's junto com o Guia de vc's são o
esgoto da Nação!
Todos que elegeram um governante são responsáveis por seus atos e siquer podem dizer que não sabiam como iria se conduzir, isso se chama culpa "in elegendo", passível de punição na área civil.
Se o governante erra por motivo de negligência, imprudência ou imperícia deve ser responsabilizado na área penal.
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