5 de ago. de 2007

Um Jornalista Brilhante

Atualmente, a imprensa brasileira tem em Augusto Nunes um de seus representantes mais brilhantes, seja na forma como expõe suas idéias e no estilo que preciso com que escreve. Portanto me sinto orgulhoso em ler uma sua nota de hoje (5/8), algo idêntico ao pensamento que externo em nota que publiquei em P&P (3/8).
O assunto é Rena Calheiros. (G.S.)
Vejamos:
Cabôco Perguntadô
Por Augusto Nunes
O Cabôco quer saber o que ainda espera o Senado para apear da presidência o boiadeiro acidental Renan Calheiros. Os resultados dos Jogos Olímpicos em Pequim? A realização no Brasil da Copa do Mundo de 2014? A próxima passagem do Cometa de Halley? Uma passeata de reses imaginárias na Praça dos Três Poderes? As comemorações do bicentenário de Dercy Gonçalves? Um improviso de Lula em javanês? Ou apenas a recuperação da vergonha na cara, perdida em alguma curva do caminho?

Brincadeira Tem Hora
Por Giulio Sanmartini
O senador Renan Calheiros (PMDB-AL) vem tentando tapear o povo brasileiro desde maio, com a mais deslavada caradurice. Só não foi cassado até agora, pois o poder Legislativo no Brasil, em sua grande maioria, é composta por membros da mesma laia que a do presidente do Senado e abusam valendo-se de um corporativismo conivente.
Renan continua dizendo, como se vivesse em outro planeta, que comprovará sua inocência, mas o que se comprova a cada dia, é que a propina que ele recebia da uma construtora para pagar a pensão alimentícia de sua filha e de sua amante, são um nada perto do que vai aparecendo, negócios escusos na venda de uma fábrica falida, grilagem de terra com a participação do notário de sua cidade e vai por aí afora.
Enviou um sem número de documentos ao Conselho de Ética para provar que o dinheiro para pagar a tal pensão provinha da venda de gado. Com provas irrefutáveis consta-se no bolo existem documentos falsos, agora mesmo, depois do senador ter alegado que as negociações do gado eram realizadas por meio do frigorífico Mafrial. mas os comprovantes na Receita Federal e na Secretaria Estadual de Fazenda de Alagoas mostram que o frigorífico só está autorizado a abater, armazenar e entregar, não negociar carnes.
Essa é mais uma de suas falcatrua em negócios com empresas fantasmas.
Não adianta ele dizer que não sabia, pois um senador da República tem, por força de seu cargo, obrigação moral de verificar se as pessoas com quem faz negócios particulares são ilibadas.
Se não tem condições para avaliar a honestidade dessas pessoas, como se propõe a tomar conta do Estado?
Não sei o que esperam os senadores para cassar-lhe o mandato, será que esperam que o povo “cansado” comece a persegui-los pelas ruas gritando PEGA LADRÃO!



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