Na eleição de 1998, o hoje ministro Walfrido dos Mares Guia (Relações Institucionais) registrou em dois manuscritos repasses a aliados de dinheiro da campanha de Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que não foram declarados à Justiça Eleitoral. Ou seja, caixa dois.
Walfrido era vice de Azeredo."Se alguma falha cometi , foi exatamente de tudo não saber”- Senador Eduardo Azeredo
Um comentário:
O homem tem o direito de esquecer, afirmar desconhecer. Faz parte da natureza humana. Um candidato tem que controlar com respeito, moral e boa contabilidade as suas contas (na Terra brasiliana tal fato segue como irrelevante, constitui talento). Uma Autoridade, mais grave o erro, responde justamente por ser omisso, pecado pior do que o ato de fazer, como bem disse Vieira, nas tribunas das Igrejas. Negar, foi prerrogativa de Pedro cumprir a Profecia-Lei, o resto, tem que cumprir a Lei. O PSDB, sem interesse de partido qualquer, devia sugerir o afastamento de seu membro, que comprometeu alguns no tempo da CPI dos Correios. Talvez seja tempo de começar bons exemplos. O Governador de Minas consta na lista. Guia era confidente, estava ao lado de Jefferson no conto dos mensaleiros. Quer dizer, nenhuma incerteza na roda dos interesses.
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