Mas pode ser que não se vá como diz na nota acima Carlos Chagas, pois o comandante em chefe dos puxa-saco de Renan Calheiros, senador Almeida Lima - PMDB-SE (foto), que em relatório pediu a absolvição de Renan da acusação de quebra de decoro, protocolou um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para que as votações no Conselho de Ética passem a ser fechadas.
Lima argumenta que, se a votação em plenário é secreta em processo de perda de mandato, o sigilo deve se estender para as deliberações do Conselho de Ética. "Assim como os senadores que somente se pronunciam na sessão do plenário têm o direito subjetivo de manter seu voto em sigilo, os membros do Conselho de Ética também têm idêntico direito", afirma, no texto protocolado no STF.
Caso o pedido de liminar seja negado, ele requer que o Supremo Tribunal determine ao Conselho que nenhuma representação seja votada enquanto o mandado de segurança não for, definitivamente, julgado.
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Um comentário:
Comentar tem uma intensa gravidade. Observar o Sen. Almeida, sem lima que alima, Lima no designativo de estirpe, traduz algo grandioso, descobrir a capacidade de suportar o fato destruidor de si mesmo. O doce que o sobrenome carrega vira amargor. Fazer conglomerado de senadores em grau secreto - tipo seita tribal, viola a Carta Magna, cujos fundamentos impedem qualquer julgamento secreto, que o bom jurista ALima deveria impedir, sentindo em si o grau de ofensa, como cultor primoroso das letras do direito. Moteja tal prerrogativa e procura fechar os fastos de claridade e luz introdutors da verdade aberta, solar. Um momento de fragilidade, inerente ao ser humano. Atire, quem puder, a primeira pedra. O escriba atira piedade.
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