Por Chico Bruno
No dia 6 de setembro o presidente Lula ocupou rede nacional de televisão para cantar loas ao seu segundo mandato presidencial. Disse, por exemplo, que o governo federal está construindo 214 escolas técnicas federais, onde não disse e nem quando ficarão prontas. Num tom melodramático, Lula pintou de rosa os feitos de seu governo.
Nos três minutos de sua fala, Lula demonstrou que pretende repetir a mesma tática utilizada com sucesso no primeiro mandato. Levar o governo na garganta.
Isso fica claro quando se manuseia os dados disponíveis no SIAFI entre janeiro e agosto de 2007. Passados dois terços do ano, o governo Lula só pagou 6,94% dos 28,4% dos recursos do Orçamento da União para investimentos. Isso quer dizer, que dos R$ 36 bilhões autorizados pelo Congresso Nacional para investimentos em 2007, apenas R$ 10,2 bilhões foram empenhados e R$ 1,5 bilhão foram pagos, sendo que a maioria para o PAN-Rio, segundo matéria do Correio Braziliense.
Isso está claro, por que as rubricas segurança pública e desporto e lazer proporcionalmente foram as que tiveram maior volume de recursos pagos, com índices respectivamente de 24,68% e 24,26%.
A verdade é que não existissem os Jogos Pan-Americanos e, talvez, esses recursos, ainda, estivessem apenas empenhados, mas não quitados, podendo por isso ser remanejados para outros fins, bastando para tanto que os empenhos fossem anulados.
Além do pronunciamento à Nação, o presidente Lula tem percorrido o país lançando o PAC. Só Pernambuco já recebeu o presidente cinco vezes este ano. O melodrama é real. Em uma visita ao estado, governado pelo aliado Eduardo Campos, Lula lança a pedra fundamental de uma refinaria da Petrobras, na outra, um ano depois, a bordo de um trator, ele dá início as obras de terraplenagem do terreno onde será instalada a dita refinaria em associação com a petrolífera venezuelana PDVSA.
Aliás, vale esclarecer que o tal PAC guarda uma malandragem burocrática. Aos estados e municípios só é permitido receber recursos do programa para novas obras. As que estão em andamento e são milhares pelo País, algumas se arrastando há anos, como é o caso do Canal do Sertão, em Alagoas, não podem ser incluídas no PAC. Os motivos desta decisão não foram esclarecidos.
Muitos governadores e prefeitos imaginaram que com os recursos do PAC iriam acabar obras intermináveis e importantes. Foram pegos de calça-curta e agora correm para confeccionar novos projetos.
Enquanto isso, o presidente Lula, com a conivência da mídia, vai enrolando a Nação, com um palavrório popular. De concreto apenas a continuidade de programas e da política econômica da década de 90.
No mais, o governo Lula é nada além, nada além de uma ilusão.
No dia 6 de setembro o presidente Lula ocupou rede nacional de televisão para cantar loas ao seu segundo mandato presidencial. Disse, por exemplo, que o governo federal está construindo 214 escolas técnicas federais, onde não disse e nem quando ficarão prontas. Num tom melodramático, Lula pintou de rosa os feitos de seu governo.
Nos três minutos de sua fala, Lula demonstrou que pretende repetir a mesma tática utilizada com sucesso no primeiro mandato. Levar o governo na garganta.
Isso fica claro quando se manuseia os dados disponíveis no SIAFI entre janeiro e agosto de 2007. Passados dois terços do ano, o governo Lula só pagou 6,94% dos 28,4% dos recursos do Orçamento da União para investimentos. Isso quer dizer, que dos R$ 36 bilhões autorizados pelo Congresso Nacional para investimentos em 2007, apenas R$ 10,2 bilhões foram empenhados e R$ 1,5 bilhão foram pagos, sendo que a maioria para o PAN-Rio, segundo matéria do Correio Braziliense.
Isso está claro, por que as rubricas segurança pública e desporto e lazer proporcionalmente foram as que tiveram maior volume de recursos pagos, com índices respectivamente de 24,68% e 24,26%.
A verdade é que não existissem os Jogos Pan-Americanos e, talvez, esses recursos, ainda, estivessem apenas empenhados, mas não quitados, podendo por isso ser remanejados para outros fins, bastando para tanto que os empenhos fossem anulados.
Além do pronunciamento à Nação, o presidente Lula tem percorrido o país lançando o PAC. Só Pernambuco já recebeu o presidente cinco vezes este ano. O melodrama é real. Em uma visita ao estado, governado pelo aliado Eduardo Campos, Lula lança a pedra fundamental de uma refinaria da Petrobras, na outra, um ano depois, a bordo de um trator, ele dá início as obras de terraplenagem do terreno onde será instalada a dita refinaria em associação com a petrolífera venezuelana PDVSA.
Aliás, vale esclarecer que o tal PAC guarda uma malandragem burocrática. Aos estados e municípios só é permitido receber recursos do programa para novas obras. As que estão em andamento e são milhares pelo País, algumas se arrastando há anos, como é o caso do Canal do Sertão, em Alagoas, não podem ser incluídas no PAC. Os motivos desta decisão não foram esclarecidos.
Muitos governadores e prefeitos imaginaram que com os recursos do PAC iriam acabar obras intermináveis e importantes. Foram pegos de calça-curta e agora correm para confeccionar novos projetos.
Enquanto isso, o presidente Lula, com a conivência da mídia, vai enrolando a Nação, com um palavrório popular. De concreto apenas a continuidade de programas e da política econômica da década de 90.
No mais, o governo Lula é nada além, nada além de uma ilusão.
Um comentário:
Lendo hoje os comentários que o Lulla fez sobre a crise do mercado imobiliário americano, apesar de todo o retrospecto de imbecilidades, ainda assim é um espanto o verdadeiro "Samba do Crioulo Doido" produzido:
"Quem criou a lei de financiamento foi o governo americano, portanto quem vendeu as facilidades assuma as dificuldades", disse Lula, que está em Helsinque, na Finlândia.
O presidente reafirmou que o Brasil tem solidez econômica e não vai ser afetado pela crise dos mercados mundiais.
"A crise foi causada por alguns fundos de investimentos que quiseram comprar títulos de risco como se estivessem em um cassino, tiveram prejuízos e nós não aceitaremos os prejuízos de um jogo do qual não participamos", disse o presidente Lula."
Alguém deve ter feito um "briefing" sobre o assunto e ele não entendeu patavina. Esse comentário deve provocar sonoras gargalhadas nas salas dos analistas de mercado de New York a Tóquio, um verdadeiro vexame e atestado de ignorância. Vai pegar mal. Muito mal!
A pérola maior está na frase " e nós não aceitaremos os prejuízos de um jogo do qual não participamos". A bravatinha não passa de uma variante daquelas tentativas de revogar a lei da oferta e da procura, tão ao gosto de nossos dirigentes. Façam-me o favor!!!!!!!
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