Por Fabiana Sanmartini
As tosas podem que podem parecer meras frescuras remetam a origem da raça. No caso dos Poodles que tem sua origem discutida, muitos apostam na França onde eram chamados de “chien canard” (cão pato) pela sua competência em mergulho.
Outros na Alemanha de onde vem o nome, “pudel” ou “pudellin” que significa “chafurdar” ou mergulhar na água. Por isso as “polainas” (como eu chamo) ou braceletes servem para proteger as articulações e com a retirada dos pelos restantes, torná-los mais leves melhorando sua habilidade na natação. Já os pelos do tórax eram mantidos grandes como a juba de um leão, mantendo os animais protegidos do frio; os rabinhos de pompom funcionavam como uma bandeira que mostrava aos donos onde estavam os cães e evitavam os abanos excessivos afastando a caça, por isso o correto da caudectomia (corte do rabo) é deixar algo em torno de 1/2 a 2/3 da cauda. Para muitos a caudectomia bem como a conchectomia (corta das orelhas) são consideradas mutilações, em alguns paises já são proibidas em concursos que premiam os melhores da raça. Eu, pessoalmente, mantenho os de minha criação com as caudas cortadas, já nos Schnauzers cortamos as caudas, mas mantemos as orelhas, fica a critério de quem os compra cortá-las ou não.
No caso do Schnauzer (foto) que e alemão “schnauze” significa focinho, era inicialmente usado na lida com o gado e no combate a roedores em geral, por isso a tosa que mantém as sobrancelhas grandes, protegendo os olhos e a vasta barba para guardar o focinho dos possíveis ataques. A cauda era cortada pelo mesmo motivo de quase todos, evitar o barulho excessivo quando na aproximação da caça e eventuais “acidentes de trabalho”. Já no caso da conchectomia, normalmente, funciona para, além de dar um ar mais austero, em cães como o Boxer e o Doberman evitavam que o animal fosse dominado pelo seu ponto fraco, as orelhas. A caudectomia também, inicialmente foi usada para evitar, por conta da geografia dos países de origem, ferimentos nas pontas uma vez que a concentração de pelos é menor. Nos cães de guarda a cauda era tida como ponto fraco uma vez que o animal podia ter, literalmente, o rabo preso. Já nos boiadeiros, evitava os possíveis acidentes como provocar um estouro por causa de uma rabada ou mesmo tê-la pisada durante a lida.
É bem verdade que atualmente estes cães têm, na maioria das vezes, suas funções originais trocadas pela de companhia. Então fica mesmo ao seu critério escolher como ficará seu amigo, lembrando que as caudectomias devem ocorrer na primeira semana de vida, é menos dolorido e evita, por conta das terminações nervosas em formação (um cãozinho de 1 semana ainda não abana o rabo), o aparecimento de membros fantasmas, o mesmo que ocorre em amputações humanas. Já as conchectomias devem ocorrer por volta do 3º ou 4º mês uma vez que a anestesia é geral e cães com menor idade não tem reservas suficientes para tolerar nem jejum anterior, convém também aguardar o final da vacinação. Procure seu veterinário de confiança e ele saberá, certamente, o tamanho correto da cauda de cada raça, uma vez que cada uma tem seu padrão e a postura das orelhas também diferentes nas diferentes raças.
As tosas podem que podem parecer meras frescuras remetam a origem da raça. No caso dos Poodles que tem sua origem discutida, muitos apostam na França onde eram chamados de “chien canard” (cão pato) pela sua competência em mergulho.
Outros na Alemanha de onde vem o nome, “pudel” ou “pudellin” que significa “chafurdar” ou mergulhar na água. Por isso as “polainas” (como eu chamo) ou braceletes servem para proteger as articulações e com a retirada dos pelos restantes, torná-los mais leves melhorando sua habilidade na natação. Já os pelos do tórax eram mantidos grandes como a juba de um leão, mantendo os animais protegidos do frio; os rabinhos de pompom funcionavam como uma bandeira que mostrava aos donos onde estavam os cães e evitavam os abanos excessivos afastando a caça, por isso o correto da caudectomia (corte do rabo) é deixar algo em torno de 1/2 a 2/3 da cauda. Para muitos a caudectomia bem como a conchectomia (corta das orelhas) são consideradas mutilações, em alguns paises já são proibidas em concursos que premiam os melhores da raça. Eu, pessoalmente, mantenho os de minha criação com as caudas cortadas, já nos Schnauzers cortamos as caudas, mas mantemos as orelhas, fica a critério de quem os compra cortá-las ou não.
No caso do Schnauzer (foto) que e alemão “schnauze” significa focinho, era inicialmente usado na lida com o gado e no combate a roedores em geral, por isso a tosa que mantém as sobrancelhas grandes, protegendo os olhos e a vasta barba para guardar o focinho dos possíveis ataques. A cauda era cortada pelo mesmo motivo de quase todos, evitar o barulho excessivo quando na aproximação da caça e eventuais “acidentes de trabalho”. Já no caso da conchectomia, normalmente, funciona para, além de dar um ar mais austero, em cães como o Boxer e o Doberman evitavam que o animal fosse dominado pelo seu ponto fraco, as orelhas. A caudectomia também, inicialmente foi usada para evitar, por conta da geografia dos países de origem, ferimentos nas pontas uma vez que a concentração de pelos é menor. Nos cães de guarda a cauda era tida como ponto fraco uma vez que o animal podia ter, literalmente, o rabo preso. Já nos boiadeiros, evitava os possíveis acidentes como provocar um estouro por causa de uma rabada ou mesmo tê-la pisada durante a lida.
É bem verdade que atualmente estes cães têm, na maioria das vezes, suas funções originais trocadas pela de companhia. Então fica mesmo ao seu critério escolher como ficará seu amigo, lembrando que as caudectomias devem ocorrer na primeira semana de vida, é menos dolorido e evita, por conta das terminações nervosas em formação (um cãozinho de 1 semana ainda não abana o rabo), o aparecimento de membros fantasmas, o mesmo que ocorre em amputações humanas. Já as conchectomias devem ocorrer por volta do 3º ou 4º mês uma vez que a anestesia é geral e cães com menor idade não tem reservas suficientes para tolerar nem jejum anterior, convém também aguardar o final da vacinação. Procure seu veterinário de confiança e ele saberá, certamente, o tamanho correto da cauda de cada raça, uma vez que cada uma tem seu padrão e a postura das orelhas também diferentes nas diferentes raças.
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