No Brasil de hoje e no avanço democrático que conquistamos não há mais lugar para se temer golpes armados ou não, coisa de republiqueta sem povo e sem governo. Podemos até não ter governo, mas as instituições estão intactas em suas essências, muito embora algumas estejam putrefatas a exemplo do senado Federal, que sangra e tem as vísceras amostra, nos últimos estertores de sua moral e sua ética.
No entanto não podemos nem devemos desconsiderar a força do braço armado da Nação, que hoje indignado como milhões de brasileiros, dá a clara e evidente demonstração de sua insatisfação com o rumo da irresponsabilidade reinante na vida pública nacional.
No recente episódio da absolvição canalha do senador Renan Calheiros, pelo plenário do Senado Federal, militares de alta patentes e lideranças do Clube Militar fizeram publicar uma nota através da qual dão uma demonstração dessa insatisfação e do sentimento de indignação que dominou a todos. Diz a nota:
No entanto não podemos nem devemos desconsiderar a força do braço armado da Nação, que hoje indignado como milhões de brasileiros, dá a clara e evidente demonstração de sua insatisfação com o rumo da irresponsabilidade reinante na vida pública nacional.
No recente episódio da absolvição canalha do senador Renan Calheiros, pelo plenário do Senado Federal, militares de alta patentes e lideranças do Clube Militar fizeram publicar uma nota através da qual dão uma demonstração dessa insatisfação e do sentimento de indignação que dominou a todos. Diz a nota:
VERGONHA -
A recente decisão do Senado Federal contribuiu, certamente, para deteriorar a credibilidade das instituições nacionais.
A opinião pública assiste, estarrecida, a mais uma demonstração de desprezo pelos valores morais, que deveriam nortear as atitudes daqueles que nos representam naquela casa.
O lamentável fato nos faz lembrar das palavras de Rui Barbosa, constantes do texto abaixo, escrito em 1914:
“A FALTA DE JUSTIÇA, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação.
A sua grande vergonha diante do estrangeiro, é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais.
A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
A CORRUPÇÃO
O general Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-comandante militar da Amazônia, pronunciou palestra no Clube Militar sobre a figura de Duque de Caxias. Evocou os feitos militares heróicos do homenageado e a sua participação na política e nos eventos mais agudos de nossa história.
A sensação deixada e comentada entre os presentes foi de um grito incontido de revolta e amargura contra os episódios de corrupção, desfaçatez e falta de exação no trato com a coisa pública, que permeiam, sem exceção, os três poderes constituídos. Foi, também, um chamamento à consciência dos homens de bem, que no País constituem a maioria dos seus cidadãos, para que, selecionem representantes capazes, moral e intelectualmente, de conduzir o País ao grande destino que lhe está reservado.
Sem dúvida, por tudo isso e muito mais para que, em tempos de mensalão, navalha, cheque-mate, sanguessuga, aloprado, furacão, caça-níquel e tantas outras operações que envergonham, achincalham, corrompem e fazem com que a sociedade brasileira cada vez mais se envergonhe dos homens que a conduzem , tenha a nossa juventude exemplos para se pautar e modelos de homens públicos de quem possa se orgulhar. Infelizmente, os padrões de referência de hoje se assemelham aos da revolta e inconformismo do grande Ruy Barbosa, quando em desabafo dizia que:
“Tenho pena, tanta pena de ti Povo Brasileiro”!
A grande realidade é que a indignação está nas ruas, nos lares brasileiros, nas escolas, nas redações de jornais, nas igrejas e nos quartéis. Até quando, senadores, deputados e o governo petista vão confrontar todos esses segmentos preferindo o caminho torto da imoralidade, da absolvição de corruptos e das negociações espúrias nos corredores do poder? A tolerância um dia chegará ao fim.
A recente decisão do Senado Federal contribuiu, certamente, para deteriorar a credibilidade das instituições nacionais.
A opinião pública assiste, estarrecida, a mais uma demonstração de desprezo pelos valores morais, que deveriam nortear as atitudes daqueles que nos representam naquela casa.
O lamentável fato nos faz lembrar das palavras de Rui Barbosa, constantes do texto abaixo, escrito em 1914:
“A FALTA DE JUSTIÇA, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação.
A sua grande vergonha diante do estrangeiro, é aquilo que nos afasta os homens, os auxílios, os capitais.
A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em flor os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufla a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.
De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
A CORRUPÇÃO
O general Luiz Gonzaga Schroeder Lessa, ex-comandante militar da Amazônia, pronunciou palestra no Clube Militar sobre a figura de Duque de Caxias. Evocou os feitos militares heróicos do homenageado e a sua participação na política e nos eventos mais agudos de nossa história.
A sensação deixada e comentada entre os presentes foi de um grito incontido de revolta e amargura contra os episódios de corrupção, desfaçatez e falta de exação no trato com a coisa pública, que permeiam, sem exceção, os três poderes constituídos. Foi, também, um chamamento à consciência dos homens de bem, que no País constituem a maioria dos seus cidadãos, para que, selecionem representantes capazes, moral e intelectualmente, de conduzir o País ao grande destino que lhe está reservado.
Sem dúvida, por tudo isso e muito mais para que, em tempos de mensalão, navalha, cheque-mate, sanguessuga, aloprado, furacão, caça-níquel e tantas outras operações que envergonham, achincalham, corrompem e fazem com que a sociedade brasileira cada vez mais se envergonhe dos homens que a conduzem , tenha a nossa juventude exemplos para se pautar e modelos de homens públicos de quem possa se orgulhar. Infelizmente, os padrões de referência de hoje se assemelham aos da revolta e inconformismo do grande Ruy Barbosa, quando em desabafo dizia que:
“Tenho pena, tanta pena de ti Povo Brasileiro”!
A grande realidade é que a indignação está nas ruas, nos lares brasileiros, nas escolas, nas redações de jornais, nas igrejas e nos quartéis. Até quando, senadores, deputados e o governo petista vão confrontar todos esses segmentos preferindo o caminho torto da imoralidade, da absolvição de corruptos e das negociações espúrias nos corredores do poder? A tolerância um dia chegará ao fim.
3 comentários:
Os "ditadores" de outrora, após vinte anos de poder, dele sairam com patrimônios honestamente conseguidos. Os "democratas" atuais estão dividindo entre si o suor dos contribuintes, sem o menor pudor. Que "democracia" é esta?
Vale a pena repensar o que fazer.
Acompanho o primeiro comentarista. Simples, curto, sintetizou passado e presente.
Alô, Adriana
Principalmente pela anistia a um desertor assassino, uma indenização totalmente imerecida, e uma progressão póstuma de carreira, com elevação de soldo. Saindo do nosso bolso. Bem fizeram os clubes militares em entrar com ação tentando anular esse ato vergonhoso.
Pode-se até aceitar uma anistia mas, sem os penduricalhos, porque os agentes mortos ficaram sem indenização.
Isso sim é que é usar de dois pesos e duas medidas, tão ao gosto do anônimos que amam falar isto.
Postar um comentário