20 de set. de 2007

Um sujeito sem sentimentos

Por Giulio Sanmartini
complementando a matéria abaixo editada por Adriana Vandoni

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, já demonstrou mais de uma vez que é adepto do dito popular: “farinha pouca, pirão pra mim primeiro”. Comporta-se dessa forma até com alguns de seus parentes, pode-se citar o exemplo de como tratou o meio irmão mais novo Germano Inácio da Silva em janeiro desse ano.
Lula e a “Primeira Patroa” estavam muito cansados da campanha eleitoral (mais que tudo eleitoreira) que lhe dera o segundo mandato e foi pra um “merecido” ócio no Forte dos Andradas em Guarujá (SP). O irmão foi encontrá-lo, mas de pois de três dias e no último, uma espera de oito horas sem conseguir falar com o famoso irmão disse:
"Ele é chefe de Estado, eu sou um zé mané. Mas antes de ele ser presidente, ele é meu irmão. A gente espera até onde tem que esperar, mas ficar plantado? Eu não sou planta para ficar criando raiz." Leia a matéria na Folha de São Paulo online
Se Lula faz isso com um parente imaginem com um estranho. Hoje pela manhã, o lavrador do interior da Bahia, Ângelo de Jesus, que tem o perfil da grande maioria dos eleitores de Lula, mas depois de esperar quatro dias sem ser recebido e sem que tenham tido com ele qualquer atenção, cheio de fome resolveu entrar no Palácio do Planalto para falar com Lula.
Todavia como é pobre e negro, foi derrubado, algemado e, segundo disse a segurança, levado para um hospital. (fotos)
Coitado dos que acreditaram em Lula candidato.

7 comentários:

Anônimo disse...

Votou no Lulla????
Ahhhhhhhhhhhh então merece!!!!!!!!!

Anônimo disse...

"Ponha na Presidência qualquer medíocre,louco ou semi analfabeto e 24 horas depois a horda de aduladores estará a sua volta,brandindo o elogio como arma convencendo o de que é um gênio político e grande homen e de que tudo que faz está certo.Em pouco tempo transforma-se um ignorante em um sábio,um louco em um gênio equilibrado,um primário em um estadista.E um homen nesta posição,empunhando as rédeas de um poder quase sem limites,embriagado pela bajulação,transforma-se em um monstro perigoso."(Olimpio Mourão Filho)

Anônimo disse...

Infelizmente, o protocolo não permite. O precedente seria difícil de controlar, pois muitas pessoas tentariam esse tipo de entendimento. Adite-se que o rapaz precisa de tratamento (informada uma doença contagiosa, mas curável e que permite o convívio social sem discriminação). Difícil pensar em violência, é sempre difícil dominar a pessoa emocionada. Não é um quadro bonito de observação. É lamentável, faltou cerimonial e Assessoria (este Blog parece informou que passa de uma centena).

ma gu disse...

Alô, Giulio.

A expressão da Cristal é a que eu gostaria de ter dito para aquela multidão no aeroporto de bem antes do acidente. Não ouvi nenhum reclamante, quando entrevistado pelos reporteres, fazer qualquer alusão ao molusco.
A não ser que tenha sido editado para tirar, o que não duvido nada.

Anônimo disse...

Será que esse cidadão, da maneira como fez, conseguiria falar com qualquer presidente, governador ou até prefeito?
Com a palavra os que defendem que o presidente recebesse esse cidadão.
Outra abordagem do post foi a menção aos parentes do presidente. Nunca alguém com o poder da presidência teve tão pouco favorecimento familiar como o Lula.
Ao Sr. Magu (desculpe pelas referências à sua pessoa como se fosse do sexo feminino, apesar que li que o sr. não se ofendeu com o erro, e realmente não foi intencional), não acha que o comentário do(a) leitor(a) Cristal foi preconceituoso? Se Cristal fez opção de votar contra o Lula, não acho que ela mereça um mal. Acho que como cidadã merece as benesses que este governo trouxe, como a queda dos preços em inúmeros setores, queda de juros, facilidade de financiamentos, sei lá, o que lhe for melhor e servir.
Lógicamente dependendo da ótica, pode se avaliar um governo bem ou mal, mas só coisas ruins como aparece aqui é difícil.
Desculpem o tamanho da mens, me entusiasmei.

Anônimo disse...

Voce quer conhecer o Lula Inácio, bota ele no palácio.

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Novamente, repito que é muito difícil conversar com um anônimo. Qualquer cidadão que mereça este epíteto tem um nome ou apelido.
Também não assumo a defesa da Cristal, porque creio que ela tem capacidade de fazer isso, se quiser. Mas não acho que ela foi preconceituosa. Se foi, eu também o sou, por usar a sua frase, aplicada a gente com alguma capacidade de discernimento (os que estavam nos aeroportos, naquela confusão, que não são parte da população que necessitem bolsas federais).
A menção do articulista ao irmão do molusco é importante, pois este não se encontrava em palácio, para seguir todo aquele trâmite protocolar. Procurou-o em seu ócio (coisa que é comum), e não foi recebido. Também merece, por ter um irmão desse tipo...
Meu problema não é ser preconceituoso com um presidente operário, por ter sido operário. Eu queria um presidente que, mesmo não culto e sem instrução (mas que não se orgulhasse disso, sendo mau exemplo), se cercasse de gente preparada que pudesse ajudá-lo a governar, para que o que pagamos de altos impostos fossem bem aplicados em saúde, transporte, etc. e não dissipado sem proveito do povo (não adianta argumentar que os aspones fazem parte do povo).
Essa era a promessa do 'glorioso'.
Conhecendo a peça desde os tempos de sindicato, depois de vê-lo se cercar de bandoleiros (reconhecidos na justiça como tal) e, ainda assim, defendê-los, de vê-lo trocar ministro roto por outro rasgado, de inchar demasiadamente a máquina federal com dezenas de milhares de boconas, (a conta não é minha, é de orgão oficial), de segurar dinheiro orçamentado para fazer caixa, deixando de aplicá-lo até em simples manutenções, não consigo vê-lo como os petistas o fazem, munidos de antolhos(*), onde só vêem as benesses (para ter o que discutir), esquecendo convenientemente as falhas.
Com a devida licença da Adriana, me parece que esta é uma das funções deste blog. Perdoem-me também o tamanho do comentário...

(*) equipamento antigo, não conhecido hoje em dia. Laterais de couro, que se usavam nas alimárias que puxavam carroça, que direcionam o olhar somente para a frente, sem enxergar os lados.