13 de out. de 2007

Forte Prícipe da Beira

Em 1783 foi inaugurada a maior fortaleza jamais construída no Brasil pelos portugueses, existe até hoje, apesar de estar desativada há muito tempo ainda existe uma boa parte (foto).
O perímetro da obra soma 970 metros e as muralhas têm 10 metros de altura. Dista 3 mil quilômetros do litoral e teve por objetivo garantir a posse do Vale Guaporé-Mamoré e a livre navegação fluvial dos seus rios, bem como afastar as pretensões dos espanhóis sobre a área, assim foi construída na margem direita do rio Guaporé (RO) na fronteira ocidental do Brasil com o Vice-Reino do Peru. Pode-se ainda ler em uma de suas paredes “ESTA TERRA TEM DONO E O DONO JÁ CHEGOU”.
O ministro da Defesa Nelson Jobim, depois de furtar o sino da faculdade onde estudou atualmente se dá ao hábito (entre outros) de citar frases pertencentes a outros sem dar-lhes o devido crédito.
Ontem em sua brincadeira de militar “dono da tropa” levou a “companheira” Dilma Rousseff (que assim descansa do PAC) para fazer visita de uma semana aos pelotões da fronteira da Amazônia, em discurso em São Miguel da Cachoeira (AM) usou parte da frase inscrita no forte, que por acaso tinha sido usada por Lula em seu discurso na ONU.
Vale lembrar que Nelson Jobim, assumiu, com fanfarras e rojões de apito a pasta para resolver imediatamente a crise aérea. O apagão está em hibernação, pois nada foi feito para eliminá-lo e os acidentes aéreos ainda continuam no mesmo compasso de apuração. Até agora só foi preso o dono de um bordel perto do Aeroporto de Congonhas. (G.S.)

Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online

2 comentários:

Anônimo disse...

Prepotência e ignorância de um enganador

O senhor ministro da Defesa recebeu a senhora Ivone Luzardo, presidente da Unemfa, que o procurou para reivindicar um ‘reposição de 100% sobre o soldo por perdas salariais’. O senhor ministro Nelson Jobim com a sua prepotência, grossura desmedida e arrogância foi econômico em sua resposta: “Eu posso conversar com a senhora, mas não vamos tratar isso como relação sindical”.
Segundo relato de matéria publicada hoje no jornal O Dia, ‘a idéia é fixar regras básicas de reajustes que passem a ter efeito automático a cada 12 meses. Para este ano, o índice em discussão é de 14%, mas o ministro entende que o problema não é apenas fixar percentual.’
“- Quero fazer um exame global dos soldos, seus adicionais completos e examinar uma forma de privilegiar a atividade-fim militar para, depois disso, oferecer uma proposta com repercussão orçamentária”, disse o ministro. “Eu conheço bem esse assunto, pois tratei dele quando era presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), e sei que esse método não leva a nada. O que traz mudanças é apresentar a atividade militar a fundo, e não na comparação. Nesse caso, a resposta que a autoridade orçamentária vai te dar é: ‘Ah, você está me dizendo que os outros estão ganhando mais, então vamos diminuir o dos outros’. Não leva a nada”.
‘Quem tem fome , tem pressa’ já dizia o sociólogo Betinho. Mas o senhor Nelson Jobim gosta mesmo é de uma conversa de longo prazo; agora apoiado no dístico: ‘No dia 7 de setembro do ano que vem resolvemos tudo’!
Não acredito uma palavra que venha deste senhor. Seu passado o condena. Ele gosta tanto de militar quanto a cachorrada que se instalou no país, e não pretende largar o osso. O tempo vai passar e ele vai meter por baixo dos panos mais um ‘inciso no artigo’ que tratar da proposta de reformulação de reajuste das FFAA, e passados uns anos vai ri dos bestas. “Trapaceei os otários, e eles não perceberam!”
Gostei da atuação da senhora Ivone Luzardo. Não é de hoje que ela, à frente da Unemfa, tem se esforçado em favor da classe militar. O reajuste dos 23%, que saiu a duras penas, pagos em conta gotas, é mérito seu. Reconheço também o papel incansável do deputado federal Jair Bolsonaro. Aos dois devemos muito. Faço votos que a senhora Ivone Luzardo chegue um dia à Câmara dos Deputados, pois desta forma poderemos contar com pelo menos duas pessoas que realmente têm lutado bravamente pelos interesses da classe militar.
O que nos restam de momento é esperar por uma recaída do nosso ministro da Defesa, e que ele, saindo de seu estado normal de conduta, possa trabalhar com dignidade e avançar numa proposta que traga finalmente o reconhecimento do papel das FFAA. A tropa merece um tratamento mais digno!

José Geraldo Pimentel

Rio de Janeiro, 13 de outubro de 2007.

http://www.jgpimentel.com.br

jagat disse...

Giulio, nenhuma surpresa. Tudo dentro do padrão gerencial adotado por essas bandas. Alguém ainda dará um nome apropriado a essa escola de administração. A administração através do discurso ou a gerência achada na sarjeta.Quem sabe um concurso entre os frequentadores do blog? A teoria já nasce com um postulado básico: criar empregos desnecessários é critério de excelência gerencial. Ë choque de gestão.