Dois renanzistas, um palhaço risonho o outro do mesmo quilate mas com cara de sério foram companheiros da tropa de choque. O primeiro é o folclórico senador Almeida Lima (PMDB-SE) o outro é Aloizio Mercadante - PT-SP (foto).
Mercadante, que desgastou em muito sua imagem no caso Renan, mostrando fraqueza de caráter, resolveu ficar de bem com a opinião pública e declarou que será muito difícil a volta da Renan à presidência do Senado, cargo do qual se licenciou por 45 dias.
Almeida não deixou o fato passar em branco e respondeu: "É uma postura golpista do senador Mercadante. Renan foi eleito para um cargo. Será que o interesse do senador Mercadante não é apenas a presidência da Casa? Quem vai dizer se haverá condições (de Renan voltar à presidência) é o processo político".
Durante o período de afastamento de Renan, a presidência do Senado será exercida pelo vice, o petista Tião Viana (PT-AC). Se Renan decidir renunciar à presidência, uma nova eleição escolher seu sucessor. No início da crise, Renan Calheiros teve o apoio de senadores do PT, que deram votos decisivos para livrar o presidente licenciado da cassação do mandato, na votação em plenário do primeiro processo de quebra de decoro parlamentar. Nas últimas semanas, porém, os petistas deixaram de lado a defesa de Renan.
"O PT pagará um preço caro por isso. O problema do Senado não é Renan Calheiros, ele é apenas uma peça inicial. A Casa não está preocupada com a questão ética, mas com a política", insiste Almeida Lima.
Que a Casa nem Almeida Lima estão preocupados com a ética é um fato que pode ser constatado sem deixar dúvidas. O que fica feito é um senador descartadamente apregoar esse postura.
Por este fato (entre outros) Lima deveria responder por Quebra de ética Parlamentar. (G.S.)
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online.
Mercadante, que desgastou em muito sua imagem no caso Renan, mostrando fraqueza de caráter, resolveu ficar de bem com a opinião pública e declarou que será muito difícil a volta da Renan à presidência do Senado, cargo do qual se licenciou por 45 dias.
Almeida não deixou o fato passar em branco e respondeu: "É uma postura golpista do senador Mercadante. Renan foi eleito para um cargo. Será que o interesse do senador Mercadante não é apenas a presidência da Casa? Quem vai dizer se haverá condições (de Renan voltar à presidência) é o processo político".
Durante o período de afastamento de Renan, a presidência do Senado será exercida pelo vice, o petista Tião Viana (PT-AC). Se Renan decidir renunciar à presidência, uma nova eleição escolher seu sucessor. No início da crise, Renan Calheiros teve o apoio de senadores do PT, que deram votos decisivos para livrar o presidente licenciado da cassação do mandato, na votação em plenário do primeiro processo de quebra de decoro parlamentar. Nas últimas semanas, porém, os petistas deixaram de lado a defesa de Renan.
"O PT pagará um preço caro por isso. O problema do Senado não é Renan Calheiros, ele é apenas uma peça inicial. A Casa não está preocupada com a questão ética, mas com a política", insiste Almeida Lima.
Que a Casa nem Almeida Lima estão preocupados com a ética é um fato que pode ser constatado sem deixar dúvidas. O que fica feito é um senador descartadamente apregoar esse postura.
Por este fato (entre outros) Lima deveria responder por Quebra de ética Parlamentar. (G.S.)
Leia a matéria na Tribuna da Imprensa online.
2 comentários:
Alô, Giulio.
Realmente, o sacripanta escancarou. A frase é verdadeira: "A Casa não está preocupada com a questão ética".
E por esse mesmo motivo, ele não vai responder por essa quebra de decoro parlamentar.
Giulio, forçoso reconhcer o fato raríssimo que é um parlamentar brasileiro cometer uma verdade. Independentemente do mérito do que disse, sou forçado a dar ao indecente o mérito de ter sido veraz.
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