O Ébrio Mentecapto

Por Giulio Sanmartini

Não se sabe em que estado poderia estar Lula, quando destampou pela enésima vez a fossa negra do besteirol. A coisa está caminhando para o perigoso caminho da galhofa. Sua agenda é tão farta e complexa que são necessários três assessores para elaborá-la.
Hoje estava particularmente “estafante” com o incrível número 6 compromissos (todo no Palácio do Planalto): 4 reuniões, um almoço com a candidata à Presidência na Argentina, Cristina Kirschner, de tal importância, que foi marcado para durar 5 horas. Ainda teve a abertura da Reunião do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Foi nessa, que logo às 10 e meia da manhã ele mandou ver: “Havia uma coisinha aqui no Brasil, na cabeça das pessoas ou seja, o Brasil talvez nem tenha tido culpa, que nem soubesse o que estava sendo feito, de cada ministro fazer o seu programa, em função do pensamento da sua equipe. No fundo, era uma coisa do ego intelectual. Vou produzir um conhecimento que acumulei no longo da minha vida.”
Essa declaração mostra que ele atravessa um estado confusional incontestável. Qual conhecimento que Lula acumulou ao logo de sua vida?. Como torneiro mecânico, a visível mutilação mostra que foi de competência bem discutível. Criou com os intelctulóides de plantão um partido que deveria ensinar a “mudar tudo isso que está aí “, mantendo ética. Como deputado Constituinte foi um fósforo apagado. No poder seu tão amado partido, transformou-se num balaio de gatos, onde os “companheiros” só estão unidos para o peculato e para a corrupção de proporções jamais vistas na história do país e o que mudou foi para pior.
Todavia tinha mais: “O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) deu ao governo uma competência na construção gerencial que não teríamos aprimorado se não tivéssemos o PAC.”
Lula não disse absolutamente nada, sua frase é inconclusiva e com um monte de palavras que não fazem sentido. O PAC, não existe, ninguém ainda conseguiu dizer a que veio. O crescimento do Brasil é um artifício de números criados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para maquiar uma inexistência fazendo-a parecer realidade.
As inconguências são tantas que faz até pensar que presidente começou mais cedo com as abrideiras para o “cansativo” e longo almoço que o esperava.

Leia a matéria de Chico de Góis em O Globo online