7 de out. de 2007

Pra que Largar um Osso Tão Gostoso?

"Não se brinca com a democracia. Não serei candidato a um terceiro mandato". seguindo esse pronunciamento do presidente da República, Villas-Bôas Corrêa, deduziu:
“Não se deve duvidar da palavra do presidente da República nas reincidentes especulações sobre um hipotético terceiro mandato, que teria de ser arrancado do Congresso, tumultuado pelo justo esperneio da oposição e em clima de fim de mundo”. Todavia o comportamento de Lula o levam a ter cuidado: “Mas, em política como na vida, as sentenças eternas são sempre relativas. E, sem querer suspeitar da sinceridade presidencial, muitas contradições podem ser catadas nos cinco anos e nove meses dos seus dois mandatos. Ainda agora, na dura briga para aprovar no Congresso a emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), o extorsivo imposto do cheque, Lula, em rede nacional de televisão, tentou sair pela tangente ao reconhecer que ele e o PT foram contra a sua criação no governo do seu odiado antecessor Fernando Henrique Cardoso, mas que tinha a humildade de admitir o erro e embalar na mais ardorosa defesa "de um imposto socialmente justo".
Mais uma reeleição, umazinha só, é muito mais importante do que os bilhões da CPMF para a gastança no ano eleitoral. E, se continua a excomungar a reeleição como um estupro na democracia, por que cultiva a horta das suspeitas, como quem apalpa e amacia o terreno?”

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