Por Giulio Sanmartini
No dia 20 de janeiro de 2002, quando Lula começava realmente sua quarta campanha para chegar à presidência da República, explodiu uma bomba, aquele que seria o responsável por sua campanha, um dos petistas ditos competentes, o prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, foi seqüestrado e assassinado.
Inicialmente o Partido dos Trabalhadores - PT, quis tirar proveito político do fato e chegou até a indicar o fundador do PT e conhecido advogado pela luta dos direitos humanos, Luiz Eduardo Greenhalgh para acompanhar as investigações do crime. Mas não sabe até hoje bem, porque logo o fato foi noticiado como crime comum e Greenhalgh retirou-se do acompanhamento. Com o desaparecimento de Celso Daniel ocupou seu espaço o delinqüente José Dirceu. O crime não é tão comum assim, tinham até arrumado o autor do crime, um rapaz de 17 anos. O PT e parte da polícia já dava o caso como solucionado quando um irmão de Daniel, João Francisco, prestou depoimento ao Ministério Público e mudou o rumo do caso. Ele contou que Daniel prometera denunciar um esquema de corrupção na área de transportes na cidade, envolvendo os empresários Sérgio Gomes e Ronan Pinto e o petista Klinger de Souza. Segundo João Francisco, eles desviavam dinheiro que seria entregue para campanhas do PT - os valores, em espécie, seriam cedidos a José Dirceu, conforme relataram a ex-mulher do prefeito, Míriam Belchior, e seu antigo secretário de Governo, Gilberto Carvalho.
A coisa se complicou mais, quando seis pessoas ligados ao assassinato foram mortas à tiros, crimes que jamais foram elucidados.
No dia 20 de janeiro de 2002, quando Lula começava realmente sua quarta campanha para chegar à presidência da República, explodiu uma bomba, aquele que seria o responsável por sua campanha, um dos petistas ditos competentes, o prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, foi seqüestrado e assassinado.
Inicialmente o Partido dos Trabalhadores - PT, quis tirar proveito político do fato e chegou até a indicar o fundador do PT e conhecido advogado pela luta dos direitos humanos, Luiz Eduardo Greenhalgh para acompanhar as investigações do crime. Mas não sabe até hoje bem, porque logo o fato foi noticiado como crime comum e Greenhalgh retirou-se do acompanhamento. Com o desaparecimento de Celso Daniel ocupou seu espaço o delinqüente José Dirceu. O crime não é tão comum assim, tinham até arrumado o autor do crime, um rapaz de 17 anos. O PT e parte da polícia já dava o caso como solucionado quando um irmão de Daniel, João Francisco, prestou depoimento ao Ministério Público e mudou o rumo do caso. Ele contou que Daniel prometera denunciar um esquema de corrupção na área de transportes na cidade, envolvendo os empresários Sérgio Gomes e Ronan Pinto e o petista Klinger de Souza. Segundo João Francisco, eles desviavam dinheiro que seria entregue para campanhas do PT - os valores, em espécie, seriam cedidos a José Dirceu, conforme relataram a ex-mulher do prefeito, Míriam Belchior, e seu antigo secretário de Governo, Gilberto Carvalho.
A coisa se complicou mais, quando seis pessoas ligados ao assassinato foram mortas à tiros, crimes que jamais foram elucidados.
Ainda, o médico-legista Carlos Delmonte Printes, que fez a necropsia do corpo de Daniel, revelou que o prefeito foi brutalmente torturado, o que derruba a tese de crime comum, mas Delomonte numa incrível coincidência “suicidou-se” antes que pudesse esclarecer melhor seu laudo.
Como se não bastasse, o Ministério Público reuniu provas suficientes para incriminar Sérgio Gomes da Silva “Sombra”, que estava junto a Celso no momento do seqüestro, como suspeito de simular o fato para que a execução ocorresse.
Ele ficou preso por 250 dias, mas foi libertado por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, imaginem só quem era? Nelson Jobim, o atual ministro da Defesa.
Fato é que tudo continua na mesma sem a mínima intenção de apurar o que realmente aconteceu com Celso Daniel.
Escrevo sobre isso para que o fato não seja esquecido.
Leia a matéria na Veja online
Como se não bastasse, o Ministério Público reuniu provas suficientes para incriminar Sérgio Gomes da Silva “Sombra”, que estava junto a Celso no momento do seqüestro, como suspeito de simular o fato para que a execução ocorresse.
Ele ficou preso por 250 dias, mas foi libertado por decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, imaginem só quem era? Nelson Jobim, o atual ministro da Defesa.
Fato é que tudo continua na mesma sem a mínima intenção de apurar o que realmente aconteceu com Celso Daniel.
Escrevo sobre isso para que o fato não seja esquecido.
Leia a matéria na Veja online
Um comentário:
É curioso que 'paramos' de contabilizar arquivo literalmente mortos neste caso.
Vamos rememorar?
1) Celso Daniel: prefeito. Assassinado
2) Antonio Palacio de Oliveira: garçom. Assassinado
3) Paulo Henrique Brito: testemunha da morte do garçom. Assassinado
4) Iran Moraes Rédia: reconheceu o corpo de Daniel. Assassinado
5) Dionizio Severo: suposto elo entre quadrilha e Sombra. Assassinado
6) Sérgio Orelha: Amigo de Severo. Assassinado
7) Otávio Mercier: investigador que ligou para Severo. Assassinado
8) Carlos Delmonte Printes: Legista. Tomou alguns remédios...
Curioso, não? Há um tempo atrás, após a entrada da delegada Dra. Elizabete Sato para deslindar as dúvidas das investigações, esse processo parece ter ido para o limbo, sem merecer o interesse de "mais ninguém" na imprensa.
Aliás, pouco se comenta que a delegada vem a ser nada mais nem menos do que tia (irmã da mãe) do marido de Lurian - primeira-filha do apedeuta. Ou seja, a delegada é tia do genro do apedeuta...
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