A magia do Brasil confundiria não só J.K Rowling sua criadora, mas o próprio Harry Potter, o bruxo. Imagine um observador na passarela de observação das cataratas do Iguaçu, vendo aquele cenário de sonho, entrecortado por eventuais pequenos arco-íris causados pela névoa de água. Veja os minifúndios tradicionais dos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul assim como alguns em São Paulo e Minas Gerais, com suas casinhas impecáveis, seus campos organizados, suas lavouras tratadas como filhos diletos, suas pequenas adegas de vinho, as famílias de agricultores com bochechas coradas fumando seus palheiros. Parecem, Hobbits do “Senhor dos Anéis”. Certamente Tolkien concluiria que os hobbits teriam escapado da Terra-do-Meio, e, talvez auxiliados por elvos e por Gandalf se estabelecido nestepaiz de conto de fadas. Aqui teriam crescido na média mais um metro e trinta.
Mas não há conto de fadas sem um conflito.
Mas não há conto de fadas sem um conflito.
Desviando nosso olhar das casas dos nossos hobbits, eis que aparecem as ameaças. Exércitos de homens que perderam qualquer pudor e respeito às leis, escravizados por goblins malvados, controlados pelos bárbaros de Sauron desde suas fortalezas ao Norte e Nordeste desta terra maravilhosa desfilam em colunas, aos milhares, para aplicar sua vontade sobre os habitantes dos campos verdejantes e profícuos. Trazem consigo os desertos frios e a fome futura.
No Centro-Oeste, nuvens negras de fumaça cobrem a terra, fruto da negligência de governantes levados à negligência e à preguiça pelas palavras prateadas de magos do mal.
O Norte verdejante arde, mas a terra não está esturricada devido aos pantanais perenes, contudo mensageiros as atravessam carregando poções malignas que minam a moralidade nas grandes cidades do Sudeste.
No Planalto Central uma leva de bruxos tenta hipnotizar os povos desta Terra-do-meio revivida. Trata de convencer-nos que fogo é água e água é fogo. Nos alega que documentos escritos, testemunhos ouvidos sob juramento são fogos-fátuos, advindos de nossa imaginação delirante. O bruxo comandante dos exércitos do bem trata de manietar seus comandados, na ilusão de que poderá se assenhorear do poder dos seus pares pela mágica.
A vontade dos que labutam no dia a dia é solapada. Não vêem saídas. Uns poucos se levantam, mas ao partirem para a ação olham para trás e observam que avançaram sozinhos. A grande massa ficou para trás querendo primeiro ver o destino que sofrerão os resistentes.
Onde estão os paladinos? Devem estar noutras terras. Devem estar descorçoados, buscando um novo fôlego.
O que fazer com os bruxos? Devem ser tratados como as bruxas de Salem? Devem ser jogados em rios caudalosos com as mãos amarradas? Se se salvarem será por obra do maligno seu protetor? Ou será por interferência do bem? Se jogados à fogueira saberemos alguma coisa a mais?
É intrigante. O que fazer? Salvar um código de decência correndo o risco de agir contra nossos princípios e nos tornarmos os novos prepotentes?
Ou deixar correr solto esperando a chegada de Gandalf, Frodo, Harry Potter e Orlando Furioso para salvar-nos na undécima hora?
No Centro-Oeste, nuvens negras de fumaça cobrem a terra, fruto da negligência de governantes levados à negligência e à preguiça pelas palavras prateadas de magos do mal.
O Norte verdejante arde, mas a terra não está esturricada devido aos pantanais perenes, contudo mensageiros as atravessam carregando poções malignas que minam a moralidade nas grandes cidades do Sudeste.
No Planalto Central uma leva de bruxos tenta hipnotizar os povos desta Terra-do-meio revivida. Trata de convencer-nos que fogo é água e água é fogo. Nos alega que documentos escritos, testemunhos ouvidos sob juramento são fogos-fátuos, advindos de nossa imaginação delirante. O bruxo comandante dos exércitos do bem trata de manietar seus comandados, na ilusão de que poderá se assenhorear do poder dos seus pares pela mágica.
A vontade dos que labutam no dia a dia é solapada. Não vêem saídas. Uns poucos se levantam, mas ao partirem para a ação olham para trás e observam que avançaram sozinhos. A grande massa ficou para trás querendo primeiro ver o destino que sofrerão os resistentes.
Onde estão os paladinos? Devem estar noutras terras. Devem estar descorçoados, buscando um novo fôlego.
O que fazer com os bruxos? Devem ser tratados como as bruxas de Salem? Devem ser jogados em rios caudalosos com as mãos amarradas? Se se salvarem será por obra do maligno seu protetor? Ou será por interferência do bem? Se jogados à fogueira saberemos alguma coisa a mais?
É intrigante. O que fazer? Salvar um código de decência correndo o risco de agir contra nossos princípios e nos tornarmos os novos prepotentes?
Ou deixar correr solto esperando a chegada de Gandalf, Frodo, Harry Potter e Orlando Furioso para salvar-nos na undécima hora?
2 comentários:
Alô, grande Ralph.
Um incremento na sua capacidade de fabulação. Ainda salvando alguma esperança. Parabéns.
A seguir na linha de sua postagem, eu não guardo nenhuma. Sentar-nos-ão na cadeira baixada no poço. Cinco minutos depois, seremos içados. Os que continuarem vivos (impossível pela biologia aos não treinados) não serão considerados bruxos e ficarão livres. Aos que não voltem vivos, irão comer grama pela raiz.
Parece que é isso que nos espera...
Magu
Pegaste no ar o que eu não disse mesmo dizendo!!
Fico feliz
Ralph
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