13 de nov. de 2007

Dustruindo uma instituição

Por mais pacifista que se queira ser, é impossível estudar a história do mundo sem estudar a história das guerras. O pode militar tornou forte impérios com o Romano, o espanhol de Felipe II, o de Napoleão Bonaparte, o colonialista inglês e, depois de Segunda Guerra, as potências estadunidenses e soviética.
No Brasil desde José Sarney, fez-se questão de desmontar e degradar as Forças armadas, poderia até ser medo de um retorno à ditadura militar, esquecendo que a “manu militari”, para crescer necessita do adubo de um poder civil fraco e apodrecido.
É lamentável constatar o ponto a que chegaram as Forças Armadas brasileiras como pode se ler nessa nota de Cláudio Humberto: Virou polêmica entre militares a "carta de despedida" de um tenente da Marinha com sérias críticas à instituição, abandonada após aprovação num concurso público no Rio. O tenente (ou ex), que pediu anonimato à coluna "por enquanto", denunciou ao comandante Moura Neto e a outras autoridades da Marinha, "o que ficou na garganta por dez anos", como "desvio do rancho bancando coquetéis de autoridades, compra de equipamento defasado, fraude em notas fiscais, navios inseguros, escalas ilegais de 108 horas semanais, oficiais em alerta vermelho para passagem de lanchas de almirantes, e capitães-de-fragata verificando com luvas poeira nos armários". O tenente, que é engenheiro eletrônico, sugere uma série de medidas "saneadoras" para evitar a crescente saída de oficiais e critica o anunciado "pacote da qualidade" da Marinha: avalia que, implantado em um ano, será "embrulha e manda".

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