Carta aberta para Adriana Vandoni
A economista Adriana Vandoni já foi chamada de "musa das vaias", de "organizadora de um timinho de futebol de salão", de "mal amada" e agora, após seu segundo telefonema público para Blairo Maggi, de "Veinha de Cuiabá".
O missivista mandou seu comentário sobre o demolidor telefonema de Vandoni.
A Veinha de Cuiabá
Mas qui bom. TÕ muito feliz cum ôce. Num sabia qui im Cuiabá também existia uma veinha corojosa, qui eita o danado do guvernadô.
A sinhora minha veinha é uma muié de sorte. consegue falá cum o Brairo, coisa qui pobre nenhum consegue. O hôme anda mermo difícil. Também pudera, tá cada vez mais rico. E o amigo Antero tem razão o danado do governadô cunfunde o estado com com impresa AMAGGI. Asim num tem pobre qui aguente.
Quiria saber cuma a sinhora consegue falar cum o hôme. A sinhora pelo qui eu saiba num tem oio azul e nem carça botina. Mas é bom porque a sinhora consegue, ele muito sem gosto lhe iscuta e sinhora fala o qui nois pobre quiria falar.
A sinhora viu! A nossa iducação, a exemplo da Sigurança virou esculhambação. Saiu inté no Fantástico. Inté o nosso Liceu cum o seu amigo Brairo deixou de ser Liceu, agora sai na imprensa cumo um dos pior colégio do Brasil. Como cuiabano tô mortim de vergonha.
A sinhora pudia falar cum ele qui as pontes que o amigo dele Pagot andou fazendo aqui pelo Estado num tá aguentando um vento forte. O povo da Chapada qui um outro sofreu com as queimada do Nero, agora num pode passar pro lado de lá de Campo Verde, porque as ponte tão caindo.
Um outro dia incontrei cum o Brairo, tomei a frente do mundão de sigurança qui anda colado nele, e falei das queimadas, da farta de sigurança, dessa tá farra fiscá, do famoso aviaozim qui aluga prá TAM e depois cum o dinheiro do Estado torna alugá. Eu ia falá mais, mas o hôme num deixaram. Sabe veinha, Brairo fez qui num ouvia. O hôme nem ficou vermelho,e aida disse qui a curpa era do povo e dos papagaio, qui vive cheio de asa na Assembreia.
Mas ainda bem qui tem a sinhora. Ele parace qui lhe inscuta. Fala prá ele o qui o povo tá querendo falá, quem sabe o hôme toma jeito. E resolve trabaiá pro povo. Pelo menos foi isso qui ele disse na campanha: qui ia traibaiá pros pobres porqui rico num precisa de Estado.
Mas isso foi só na campanha, no guvernu ele faz diferente. Parece qui nada faz prá os pobre e, só ajuda os rico a ficá ainda mais rido.
Muito bem viu veinha. A sinhora é mermo uma mulher de coragem. É uma cuiabana de fé e de verdade.
abraços, do seu fã César.
***************************
Amigo César,
que bão falar cocê, minino, que que ocê anda fazenu? Aqui as coisa vai anssim, eu ligo pra Brairo, mas entra por um uvido sai proutro, o homi é teimoso feito mula. Se vê, eu avisei prele num criá papagaio, era mais melhor piriquito que caga mas num fala. Papagaio além de caga, fala que nem gente. Agora taí. Mas é anssim mesmo, os segurança num deixa chegá perto e tem um lá que parece tê veneno nas veia, nem triscá o zoio no Brairo ele dexa, o homi envenenado!
A meu fio, se num sabe o desgosto no meu ser que sinti no fantástico. O Liceu, nosso Liceu, também, o que que ocê achava que ia saí dessa junçon: Brairo co PT. Farto só uma secretaria pra falá: Brairo, isso vai dá merda! Daí um jornal prigunto prele argo sobre isso e vem Brairo e fala: “Vamos se respeitar”. Mas, o homi é rei, “vamos se calar”, né César?
Mas, óia aqui, se ocê qué mesmo falá com Brairo, vô te insiná uma coisa: muda sempre de telefone, anssim ele num divinha nunca que é ocê. De preferência, usa um telefone cum DDD das Brasília, moço, mas as perna do homi deve até bambiá, inda mais agora que ele tási achanu, disque vai sê lançado a prisidente. Já penso que tchique? Cum aval de gente de istirpe tipo aquele tar de Wardemar da Costa Neto. Só gente de premera.
Mas presta bem atençon nesta obeservaçon: se ocê qué mesmo falá co Brairo, ocê num use nunca o “peabetchis” da Gazeta. Lá eles num detcha.
Sardaçon procê tamém.
Adriana.
Mas qui bom. TÕ muito feliz cum ôce. Num sabia qui im Cuiabá também existia uma veinha corojosa, qui eita o danado do guvernadô.
A sinhora minha veinha é uma muié de sorte. consegue falá cum o Brairo, coisa qui pobre nenhum consegue. O hôme anda mermo difícil. Também pudera, tá cada vez mais rico. E o amigo Antero tem razão o danado do governadô cunfunde o estado com com impresa AMAGGI. Asim num tem pobre qui aguente.
Quiria saber cuma a sinhora consegue falar cum o hôme. A sinhora pelo qui eu saiba num tem oio azul e nem carça botina. Mas é bom porque a sinhora consegue, ele muito sem gosto lhe iscuta e sinhora fala o qui nois pobre quiria falar.
A sinhora viu! A nossa iducação, a exemplo da Sigurança virou esculhambação. Saiu inté no Fantástico. Inté o nosso Liceu cum o seu amigo Brairo deixou de ser Liceu, agora sai na imprensa cumo um dos pior colégio do Brasil. Como cuiabano tô mortim de vergonha.
A sinhora pudia falar cum ele qui as pontes que o amigo dele Pagot andou fazendo aqui pelo Estado num tá aguentando um vento forte. O povo da Chapada qui um outro sofreu com as queimada do Nero, agora num pode passar pro lado de lá de Campo Verde, porque as ponte tão caindo.
Um outro dia incontrei cum o Brairo, tomei a frente do mundão de sigurança qui anda colado nele, e falei das queimadas, da farta de sigurança, dessa tá farra fiscá, do famoso aviaozim qui aluga prá TAM e depois cum o dinheiro do Estado torna alugá. Eu ia falá mais, mas o hôme num deixaram. Sabe veinha, Brairo fez qui num ouvia. O hôme nem ficou vermelho,e aida disse qui a curpa era do povo e dos papagaio, qui vive cheio de asa na Assembreia.
Mas ainda bem qui tem a sinhora. Ele parace qui lhe inscuta. Fala prá ele o qui o povo tá querendo falá, quem sabe o hôme toma jeito. E resolve trabaiá pro povo. Pelo menos foi isso qui ele disse na campanha: qui ia traibaiá pros pobres porqui rico num precisa de Estado.
Mas isso foi só na campanha, no guvernu ele faz diferente. Parece qui nada faz prá os pobre e, só ajuda os rico a ficá ainda mais rido.
Muito bem viu veinha. A sinhora é mermo uma mulher de coragem. É uma cuiabana de fé e de verdade.
abraços, do seu fã César.
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Amigo César,
que bão falar cocê, minino, que que ocê anda fazenu? Aqui as coisa vai anssim, eu ligo pra Brairo, mas entra por um uvido sai proutro, o homi é teimoso feito mula. Se vê, eu avisei prele num criá papagaio, era mais melhor piriquito que caga mas num fala. Papagaio além de caga, fala que nem gente. Agora taí. Mas é anssim mesmo, os segurança num deixa chegá perto e tem um lá que parece tê veneno nas veia, nem triscá o zoio no Brairo ele dexa, o homi envenenado!
A meu fio, se num sabe o desgosto no meu ser que sinti no fantástico. O Liceu, nosso Liceu, também, o que que ocê achava que ia saí dessa junçon: Brairo co PT. Farto só uma secretaria pra falá: Brairo, isso vai dá merda! Daí um jornal prigunto prele argo sobre isso e vem Brairo e fala: “Vamos se respeitar”. Mas, o homi é rei, “vamos se calar”, né César?
Mas, óia aqui, se ocê qué mesmo falá com Brairo, vô te insiná uma coisa: muda sempre de telefone, anssim ele num divinha nunca que é ocê. De preferência, usa um telefone cum DDD das Brasília, moço, mas as perna do homi deve até bambiá, inda mais agora que ele tási achanu, disque vai sê lançado a prisidente. Já penso que tchique? Cum aval de gente de istirpe tipo aquele tar de Wardemar da Costa Neto. Só gente de premera.
Mas presta bem atençon nesta obeservaçon: se ocê qué mesmo falá co Brairo, ocê num use nunca o “peabetchis” da Gazeta. Lá eles num detcha.
Sardaçon procê tamém.
Adriana.
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