24 de nov. de 2007

Em defesa de um assassino

Por Giulio Sanmartini

Cássio Cunha Lima governador da Paraíba do PSDB, mas defensor do CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) apesar do partido amigo e aliado do presidente Lula, ouviu deste votos para que Ronaldo Cunha Lima, seu pai, tenha êxito no julgamento pelo atentado ao inimigo Tarcísio Buriti.
Ronaldo Cunha Lima era governado da Paraíba quando em dezembro 1993 entrou num restaurante em João Pessoa, onde estava o ex governador Tarciso Buriti e como um relés pistoleiro deu-lhe três tiros por motivos fúteis. Os disparos foram a queima roupa, feriram gravemente Buriti que ficou por 10 dias em estado de coma e só escapou por um milagre mas com seqüelas.
Ronaldo há pouco tempo renunciou ao seu mandato de deputado assim o processo terá necessariamente que ser desaforado do Supremo Tribunal Federal e enviado à Justiça estadual da Paraíba, fato que lhe trará vantagens para conseguir a impunidade. Fora a passagem do tempo, que pode resultar em uma eventual prescrição do crime – inclusive porque para ele a prescrição é reduzida à metade, dado contar mais de 70 anos –, sabe-se lá que pressões Cunha Lima exercerá sobre o Judiciário local.
Pois é, é para esse pistoleiro, bandido e assassino, pois só não matou seu desafeto por pura sorte deste, que o primeiro magistrado da nação Luiz Inácio Lula da Silva, manda votos para a absolvição.
Cala a boca Lula!
(*) Foto: Ronaldo Cunha Lima, com sua expressão lombrosiana

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