Por Giulio Sanmartini
Para ser sincero eu não tinha a mínima simpatia por Fernando Henrique Cardoso, ele encarnava a política do intelectual pretensioso que olha os simples mortais como uma desprezível ralé. Tanto que tive um secreta satisfação, quando candidato a prefeito de São Paulo, comemorando uma vitória que tinha como favas contadas, sentou-se, antes da apuração, na cadeira oficial do alcaide, mas o resultado se lhe mostrou desfavorável, assim teve que aturar o louco e eleito Jânio Quadros, purificar a tal cadeira com inseticida.
Depois Fernando Henrique, no governo Itamar Franco, foi um chanceler sem brilho, contudo ao ser nomeado ministro da Fazenda, implantou o plano Real, que livrou o brasileiro de uma inflação galopante que durava décadas, o fato até mudou os hábitos da população. O plano Real era muito parecido e elaborado pela mesma equipe do Cruzado de José Sarney, mas fracassou por total falta de seriedade deste. Já o Real por ser sério, tanto que dura até hoje, levando Fernando Henrique à presidência, onde teve um bom desempenho. Entretanto tornou a cometer o pecado da soberba, achando que ninguém no Brasil estava habilitado a substituí-lo, deforma pouco ortodoxa induziu o Congresso a mudar a Constituição e repetiu o mandato, mas pagou um preço bem alto pela empreitada, pois deixou o governo com sua imagem comprometido e muito desgastado.
A seu favor, deve ser dito, que transmitiu o cargo ao adversário Luiz Inácio Lula da Silva, de forma irreprochável em elegância e democracia.
Assim Lula invadiu com sua corja o Palácio do Planalto. Era um grupo que tinha chegado para “mudar tudo isso que estava aí”, sabiam como fazer tudo, acabaram inventando a roda, só que quadrada, pois não saiam da retórica, assim para justiçar-se, tiveram que encontrar um culpado.
Para ser sincero eu não tinha a mínima simpatia por Fernando Henrique Cardoso, ele encarnava a política do intelectual pretensioso que olha os simples mortais como uma desprezível ralé. Tanto que tive um secreta satisfação, quando candidato a prefeito de São Paulo, comemorando uma vitória que tinha como favas contadas, sentou-se, antes da apuração, na cadeira oficial do alcaide, mas o resultado se lhe mostrou desfavorável, assim teve que aturar o louco e eleito Jânio Quadros, purificar a tal cadeira com inseticida.
Depois Fernando Henrique, no governo Itamar Franco, foi um chanceler sem brilho, contudo ao ser nomeado ministro da Fazenda, implantou o plano Real, que livrou o brasileiro de uma inflação galopante que durava décadas, o fato até mudou os hábitos da população. O plano Real era muito parecido e elaborado pela mesma equipe do Cruzado de José Sarney, mas fracassou por total falta de seriedade deste. Já o Real por ser sério, tanto que dura até hoje, levando Fernando Henrique à presidência, onde teve um bom desempenho. Entretanto tornou a cometer o pecado da soberba, achando que ninguém no Brasil estava habilitado a substituí-lo, deforma pouco ortodoxa induziu o Congresso a mudar a Constituição e repetiu o mandato, mas pagou um preço bem alto pela empreitada, pois deixou o governo com sua imagem comprometido e muito desgastado.A seu favor, deve ser dito, que transmitiu o cargo ao adversário Luiz Inácio Lula da Silva, de forma irreprochável em elegância e democracia.
Assim Lula invadiu com sua corja o Palácio do Planalto. Era um grupo que tinha chegado para “mudar tudo isso que estava aí”, sabiam como fazer tudo, acabaram inventando a roda, só que quadrada, pois não saiam da retórica, assim para justiçar-se, tiveram que encontrar um culpado.
O todo poderoso José Dirceu, com toda cafajestagem que o caracteriza, atribuiu os problemas a “herança maldita” que tinham recebido do antecessor. O castigo para ele veio a cavalo, por desonestidade perdeu seu cargo e seus direitos políticos. Mas Lula já estava infectado pelo vírus da inveja e do complexo de inferioridade, não perdendo oportunidade alguma para alfinetar Fernando Henrique, chegando à boçalidade de em uma alucinação de auto-elogio dizer num peçonhento panegírico à ignorância, que ele para governar o país não precisava de ter escolaridade nem curso superior.
Fernando Henrique passou todo esse tempo ouvido os ataques sem retrucar, mas agora no encerramento de 3° Congresso nacional do PSDB, desabafou em seu discurso: primeiro lamentou o grande número de escândalo ligados ao atual governo e depois contestando a rótulo de “elite” disse: "Somos gente que estuda e trabalha, porque sem estudo e trabalho não se muda o Brasil. Há sim acadêmicos entre nós, há sim gente que sabe falar mais de uma língua. Mas falamos bem a nossa língua, falamos bem, direito. Pensam que podem nos taxar de elite, mas faremos o possível e o impossível para que falem a nossa língua bem; não sejam brasileiros liderados por alguém (Lula) que despreza a educação. A começar pela própria".
Muitos, até da imprensa, ficaram contrariados com o ex presidente, mas o máximo que podem fazer e morder a ponta do rabo, pois ele mostrou de forma cristalina o que é “esse governo que está aí.”
Fernando Henrique passou todo esse tempo ouvido os ataques sem retrucar, mas agora no encerramento de 3° Congresso nacional do PSDB, desabafou em seu discurso: primeiro lamentou o grande número de escândalo ligados ao atual governo e depois contestando a rótulo de “elite” disse: "Somos gente que estuda e trabalha, porque sem estudo e trabalho não se muda o Brasil. Há sim acadêmicos entre nós, há sim gente que sabe falar mais de uma língua. Mas falamos bem a nossa língua, falamos bem, direito. Pensam que podem nos taxar de elite, mas faremos o possível e o impossível para que falem a nossa língua bem; não sejam brasileiros liderados por alguém (Lula) que despreza a educação. A começar pela própria".
Muitos, até da imprensa, ficaram contrariados com o ex presidente, mas o máximo que podem fazer e morder a ponta do rabo, pois ele mostrou de forma cristalina o que é “esse governo que está aí.”
Um comentário:
Caro Giulio:
É oportuno dizer que na Veja de 21 de novembro de 2007, sob o título: os marajás da república sindical, trás matéria sobre como os "especialistas do PT" tomaram conta dos mais altos cargos nas empresas públicas:
1-Jair Meneguelli, torneiro mecânico, salário atual R$ 25 mil, de dirigente sindical a presidente do Conselho Nacional do SESI.
2-Paulo Okamoto(aquele pagador das contas do Lula), fresador, salário atual R$ 25 mil, de ex-tesoureiro da CUT a presidente do SEBRAE.
3-Luis Marinho, pintor de veículos (sic), salário atual R$ 8,4 mil, de ex-presidente da CUT a Ministro da Previdência Social (que promoção, para fazer a letra "o", só com o auxílio de uma moedinha).
4-Wilson Santarosa, operador de transferência e estocagem(vamos traduzir este nome pomposo: é o cara encarregado de encher os caminhões-tanques com combustíveis), salário atual R$ 39 mil, de presidente do Sindicato dos Petroleiros de Campinas a gerente de comunicação da Petrobras(que salto).
Estes são apenas alguns poucos casos, mas na revista tem muitos mais. Os petralhas, devem pensar que estamos com inveja destas promoções - pois fiz duas faculdades (administração e contabilidade), falo mais um idioma, sei ler e escrever corretamente, jamais sonharíamos com um polpudo salário deste - mas na realidade, o sentimento é de vergonha.
Para finalizar, ficam as perguntas: eles saberão o que é um orçamento? analisar um balanço? equilíbrio das despesas e receitas? ligar um computador?
É certo que não, pois sempre terá algum subalterno que farão isto para eles.
Esta é a "República dos Chegados".
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