Em outubro comemorando o seu aniversário Lula disse: "Hoje o Brasil está numa situação confortável, estamos com U$ 165 bilhões de reserva. Nenhum economista brasileiro jamais imaginou que o Brasil poderia chegar a ter U$ 165 bilhões de reserva. Isso nos dá muita garantia, muita tranqüilidade, muita mobilidade para que a gente possa administrar melhor”.
Todavia a realidade brasileira mostra que estas reservas (partindo-se do ponto que existam), não tem ajudado ao Brasil.
Quatro em cada cinco municípios brasileiros não têm receita suficiente para prestar serviços públicos de qualidade, e quase um em cada quatro pode ser considerado miserável ou pobre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam). O trabalho, baseado nos números apresentados por 4.804 cidades à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 2006, mostra que apenas 20,5% das prefeituras brasileiras receberam da arrecadação municipal e em repasses estaduais e federais, somados, pelo menos R$ 1,5 mil anuais por habitante. Esse era, para o Ibam, o mínimo necessário para que as cidades atendessem às necessidades dos cidadãos a contento, no ano passado.
Das cidades 25% estão na faixa de miseráveis e 56% estão em situação delicada ou razoável
Dez capitais estão em situação considerada delicada, do ponto de vista de receitas: Porto Velho (RO), com R$ 791; Manaus, com R$ 800; Fortaleza (CE), com R$ 811; Teresina (PI), com R$ 863; Rio Branco (AC), com R$ 876; São Luís (MA), com R$ 882; João Pessoa (PB), R$ 896, Natal (RN), R$ 905; Cuiabá (MT), com R$ 961;e Aracaju (SE), com R$ 996.
Macapá (AP), com apenas R$ 641, detém a pior arrecadação por habitante, já na faixa das cidades consideradas pobres. Outras três capitais estão no mesmo grupo: Salvador (BA), com R$ 676; Maceió (AL), com R$ 711; e Belém (PA), com R$ 747.
O ufanismo presidencial mostra que se lida com um mentiroso, ou com um insano e, como se não bastasse, que ainda deseja o terceiro mandato.
Leia matéria de Wilson Tosta em O Estado de São Paulo

Quatro em cada cinco municípios brasileiros não têm receita suficiente para prestar serviços públicos de qualidade, e quase um em cada quatro pode ser considerado miserável ou pobre, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (Ibam). O trabalho, baseado nos números apresentados por 4.804 cidades à Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda em 2006, mostra que apenas 20,5% das prefeituras brasileiras receberam da arrecadação municipal e em repasses estaduais e federais, somados, pelo menos R$ 1,5 mil anuais por habitante. Esse era, para o Ibam, o mínimo necessário para que as cidades atendessem às necessidades dos cidadãos a contento, no ano passado.
Das cidades 25% estão na faixa de miseráveis e 56% estão em situação delicada ou razoável
Dez capitais estão em situação considerada delicada, do ponto de vista de receitas: Porto Velho (RO), com R$ 791; Manaus, com R$ 800; Fortaleza (CE), com R$ 811; Teresina (PI), com R$ 863; Rio Branco (AC), com R$ 876; São Luís (MA), com R$ 882; João Pessoa (PB), R$ 896, Natal (RN), R$ 905; Cuiabá (MT), com R$ 961;e Aracaju (SE), com R$ 996.
Macapá (AP), com apenas R$ 641, detém a pior arrecadação por habitante, já na faixa das cidades consideradas pobres. Outras três capitais estão no mesmo grupo: Salvador (BA), com R$ 676; Maceió (AL), com R$ 711; e Belém (PA), com R$ 747.
O ufanismo presidencial mostra que se lida com um mentiroso, ou com um insano e, como se não bastasse, que ainda deseja o terceiro mandato.
Leia matéria de Wilson Tosta em O Estado de São Paulo
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