O governo federal por total despreparo e incompetência, que começa com o presidente da República, passa pelo obeso ministério e termina nas repartições que se tornaram obesa em função do aparelhamento, tornou-se uma caixa de desagradáveis surpresas.
Conversa é muito bom e bonito, mas não resolve os problemas nacionais que vão sendo empurrados com a barriga e por conseguinte agravando-se.
Um racionamento de energia elétrica que parecia improvável, cada dia que passa vai se tornando uma realidade. A começar pelo gerador móvel colocado nos fundos do Palácio do Planalto, a espera de qualquer emergência.
“Há pelo menos três anos especialistas vinham advertindo o governo a respeito da iminência de um racionamento de energia elétrica, que só poderia ser evitado se houvesse um ambiente favorável a investimentos privados na ampliação do parque gerador.
A crise energética, que era uma possibilidade real e concreta, agora bate às nossas portas. Esta semana, a Petrobrás cortou 17% do gás fornecido aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, simplesmente porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) exigiu que a estatal colocasse em funcionamento algumas usinas termoelétricas de sua propriedade, entre elas a de Araucária e a Termorio, que geram cerca de 400 MW cada. O sistema precisava da energia gerada por essas usinas para reduzir o fornecimento das usinas hidrelétricas, cujos reservatórios, com a estação seca, atingem níveis alarmantes.
Verificou-se, então, o que todos já sabiam, mas o governo se recusava a admitir: o cobertor é curto. Para tocar as termoelétricas, a Petrobrás teve de cortar parcialmente o suprimento de gás às distribuidoras que fornecem o insumo nos Estados do Rio e de São Paulo.”
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
Conversa é muito bom e bonito, mas não resolve os problemas nacionais que vão sendo empurrados com a barriga e por conseguinte agravando-se.Um racionamento de energia elétrica que parecia improvável, cada dia que passa vai se tornando uma realidade. A começar pelo gerador móvel colocado nos fundos do Palácio do Planalto, a espera de qualquer emergência.
“Há pelo menos três anos especialistas vinham advertindo o governo a respeito da iminência de um racionamento de energia elétrica, que só poderia ser evitado se houvesse um ambiente favorável a investimentos privados na ampliação do parque gerador.
A crise energética, que era uma possibilidade real e concreta, agora bate às nossas portas. Esta semana, a Petrobrás cortou 17% do gás fornecido aos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, simplesmente porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) exigiu que a estatal colocasse em funcionamento algumas usinas termoelétricas de sua propriedade, entre elas a de Araucária e a Termorio, que geram cerca de 400 MW cada. O sistema precisava da energia gerada por essas usinas para reduzir o fornecimento das usinas hidrelétricas, cujos reservatórios, com a estação seca, atingem níveis alarmantes.
Verificou-se, então, o que todos já sabiam, mas o governo se recusava a admitir: o cobertor é curto. Para tocar as termoelétricas, a Petrobrás teve de cortar parcialmente o suprimento de gás às distribuidoras que fornecem o insumo nos Estados do Rio e de São Paulo.”
Leia a matéria em O Estado de São Paulo
3 comentários:
Pois é Giulio. Me lembro que em 1975(ou 1976) em plena crise do petróleo, um Ministro (acho que era o Cesar "Khaos", aquele que quis também criar a Bostobrás) sugeriu ao General Geisel comprar gás da Bolívia, mediante investimentos da Petrobrás naquele país. O General teria dito a ele. "Tudo bem.Mas e se os índios lá inventam de fechar as torneiras?"
20 anos depois, FHC cria o gasoduto Brasil-Bolívia. Hoje a tubulação deve estar cheia de ar...
Agora meu caro, só se todo o povo boliviano se sentar na boca dos tubos e todos, num esforço supremo e hermano, soltarem vários "pums" simultâneos para abastecer a indústria brasileira...
Giulio, no campo energético está a maior competência deste goverso cretino: Evitaram a crise.
Se eles tivessem um mínimo de competência, o Brasil estaria crescendo nos patamares dos emergentes, acima dos 6%, e o país estaria mergulhado numa crise energética sem precedentes.
Infelizmente, fanfarrear, gastar em propaganda e viver do marketing, não aumenta em nada o nosso potencial energético instalado.
Alô, Giulio.
Onde está o gás do campo gigante de Santos, SP, propagandeado alguns anos atrás como o fim de nossa dependência de importação?
Provavelmente enterrado atrás da incompetência do governo. Ou será que guardaram como um ás na manga?
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