Por Giulio Sanmartini
Hoje comemora-se o Dia da Bandeira, mas numa situação lamentável; os representantes da nação e por conseguinte da bandeira a ignoram e passaram a desfraldar a bandeira da corrupção, da incompetência, da demagogia, do interesse próprio, da mentira. Por isso é oportuno contar algo sobre sua criação:
Antes mesmo da proclamação da República, os partidários desse sistema, já tinham alguns projetos para a futura bandeira. Assim que o fato aconteceu, urgia que a imperial fosse arriada e que subisse a do novo regime. Na pressa fizeram uma nos moldes da estadunidense, isto é, listas horizontais verdes e amarelas, tendo no canto superior esquerdo um campo azul com vinte e uma estrelas brancas, que representavam os vinte estados brasileiros e mais o município neutro.
Os nacionalistas de plantão logo mostraram seu desagrado no plágio: a República recém-nascida deveria ter uma bandeira que demonstrasse, sem alguma dúvida, a soberania nacional e a isenção de influência de qualquer outro país.
E assim, no dia 19 de novembro de 1889, o governo provisório(*) emitiu o Decreto n° 4, que dispunha sobre os símbolos nacionais. O artigo 1° tratava da bandeira:
"A bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais - verde e amarelo - do seguinte modo: o losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com a legenda ORDEM E PROGRESSO e pontuada por vinte e uma estrelas, entre as quais a constelação do Cruzeiro do Sul, dispostas na situação astronômica, quanto a distância e o tamanho relativo, representando os vinte estados da República e o município neutro, tudo seguindo o modelo debuxado no anexo 1."
O debuxo foi realizado por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, que pediram auxílio astronômico ao catedrático do assunto, Manoel Pereira Reis.
A primeira bandeira da República foi arvorada às 12 horas do dia 19 de novembro de 1889. Foi bordada por Flora Simas de Carvalho.
(*) O governo provisório sob s chefia de Deodoro da Fonseca era ainda composto por: Quintino Bocaiuva, Aristides Lobo, Rui Barbosa, Manoel Ferraz de Campos Sales, Benjamim Constant Botelho de Magalhães e Eduardo Wandenkolk.
Leia a matéria sobre as estrelas da bandeira no Observatório Astronômico Frei Rosado
Hoje comemora-se o Dia da Bandeira, mas numa situação lamentável; os representantes da nação e por conseguinte da bandeira a ignoram e passaram a desfraldar a bandeira da corrupção, da incompetência, da demagogia, do interesse próprio, da mentira. Por isso é oportuno contar algo sobre sua criação:

Os nacionalistas de plantão logo mostraram seu desagrado no plágio: a República recém-nascida deveria ter uma bandeira que demonstrasse, sem alguma dúvida, a soberania nacional e a isenção de influência de qualquer outro país.
E assim, no dia 19 de novembro de 1889, o governo provisório(*) emitiu o Decreto n° 4, que dispunha sobre os símbolos nacionais. O artigo 1° tratava da bandeira:
"A bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais - verde e amarelo - do seguinte modo: o losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com a legenda ORDEM E PROGRESSO e pontuada por vinte e uma estrelas, entre as quais a constelação do Cruzeiro do Sul, dispostas na situação astronômica, quanto a distância e o tamanho relativo, representando os vinte estados da República e o município neutro, tudo seguindo o modelo debuxado no anexo 1."
O debuxo foi realizado por Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos, que pediram auxílio astronômico ao catedrático do assunto, Manoel Pereira Reis.
A primeira bandeira da República foi arvorada às 12 horas do dia 19 de novembro de 1889. Foi bordada por Flora Simas de Carvalho.
(*) O governo provisório sob s chefia de Deodoro da Fonseca era ainda composto por: Quintino Bocaiuva, Aristides Lobo, Rui Barbosa, Manoel Ferraz de Campos Sales, Benjamim Constant Botelho de Magalhães e Eduardo Wandenkolk.
Leia a matéria sobre as estrelas da bandeira no Observatório Astronômico Frei Rosado
3 comentários:
Somente uma ruptura da sociedade civil-militar com os podres poderes da República corruptos e prevaricadores, trará de volta para nosso país a esperança de termos novamente um verdadeiro orgulho de nossa cidadania, pois na máquina do desgoverno petista, enquanto os benefícios da “carreira” compensarem os custos da desonra, nada mudará
Geraldo Almendra,
e passa a régua
Fato pitoresco sobre a bandeira brasileira, logo após a Proclamação da República.
Sem haver uma bandeira aprovado pelo governo da República, cada local hasteava o modelo que bem quisesse.
O tenente-coronel Jaime Benévolo, um dos ajudantes de ordens do presidente marechal Deodoro da Fonseca, notou a bagunça então existente, procurou o marechal e pediu-lhe que decretasse o modelo da bandeira, tendo sido mandado aos ministros, que estavam reunidos naquele momento.
Ao procurar os ministros, Jaime Benévolo recebeu como resposta que eles não podiam se preocupar com um assunto sem importância, porque precisavam decidir sobre outros mais urgentes.
Não satisfeito com a resposta, Jaime Benévolo retirou a chave da porta da sala, dizendo aos ministros que eles ficariam presos enquanto não decidissem sobre o projeto da bandeira e que estaria do lado de fora esperando.
Algum tempo depois, os ministros entregaram o projeto a Jaime Benévolo, que, por sua vez, o levou ao marechal.
E assim nasceu a bandeira, pela Lei nº 4, de 19/11/1889.
Alô, Giulio.
Roberto esclareceu. Que bom.
Como de hábito neztepaiz, foi feito a toque de caixa.
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