Não entendo por que o senado desgastou-se tanto para depois fazer o óbvio. Tudo bem as acusações contra Renan Calheiros (PMDB) são outras, mas tão evidentes quanto as primeiras. Vamos ver se ele dessa vez perde o mandato. Quando há tempos ele disse que a palavra renuncia não constava de seu dicionário, enganou-se o que não está no seu “pai dos burros” é a palavra ética. Pau nele!
“O Conselho de Ética do Senado aprovou ontem, por 11 votos a 3, o pedido de cassação do mandato do presidente licenciado do Congresso, senador Renan Calheiros, por quebra de decoro parlamentar. Num parecer demolidor, o relator Jefferson Péres (foto - PDT-AM) apresentou sete "indícios" sobre a participação de Renan na compra de duas emissoras de rádio e um jornal diário em sociedade com o usineiro e ex-deputado João Lyra (PTB-AL) em nome de laranjas (agentes intermediários).
Péres desmontou todos argumentos da defesa. Mostrou, por exemplo, que o primo do presidente licenciado do Congresso Ildefonso Tito Uchoa e o funcionário do gabinete do peemedebista Carlos Ricardo Santa Rita não tinham condições financeiras para adquirir as empresas de comunicação, a não ser como testas-de-ferro.
O relator lembrou que Uchoa também trabalhou no gabinete de Renan no Senado. A coincidência de personagens a serviço dele e o vulto da transação, segundo Péres, indicaram ser o peemedebista o verdadeiro proprietário dos meios de comunicação.)
Leia matéria na Tribuna da Imprensa online
“O Conselho de Ética do Senado aprovou ontem, por 11 votos a 3, o pedido de cassação do mandato do presidente licenciado do Congresso, senador Renan Calheiros, por quebra de decoro parlamentar. Num parecer demolidor, o relator Jefferson Péres (foto - PDT-AM) apresentou sete "indícios" sobre a participação de Renan na compra de duas emissoras de rádio e um jornal diário em sociedade com o usineiro e ex-deputado João Lyra (PTB-AL) em nome de laranjas (agentes intermediários).Péres desmontou todos argumentos da defesa. Mostrou, por exemplo, que o primo do presidente licenciado do Congresso Ildefonso Tito Uchoa e o funcionário do gabinete do peemedebista Carlos Ricardo Santa Rita não tinham condições financeiras para adquirir as empresas de comunicação, a não ser como testas-de-ferro.
O relator lembrou que Uchoa também trabalhou no gabinete de Renan no Senado. A coincidência de personagens a serviço dele e o vulto da transação, segundo Péres, indicaram ser o peemedebista o verdadeiro proprietário dos meios de comunicação.)
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