A ficha do presidente Lula demorou a cair, quando percebeu que Hugo Chávez ao chamá-lo de “magnata petroleiro” estava tirando um sarro, era tarde, a peça de marketing para anunciar a já conhecida presença de petróleo nas reserva Tupi, junto com a sacaneada do venezuelano estava em toda a imprensa nacional.
A realidade que deveria ser dita, ficou guardada, pois não era retumbante. Neste momento, o governo brasileiro tem de batalhar para garantir o abastecimento de gás - e um dos passos é a nova negociação com as autoridades bolivianas. A Bolívia precisa do Brasil como cliente e como investidor, mas o presidente Evo Morales continua a ditar, até com arrogância, os termos do jogo. O presidente Lula não só aceita reiniciar os investimentos e trabalhar pela industrialização da Bolívia, como ainda se dispõe a fazer tudo isso sem cobrar maiores garantias.
Que proteção terá o Brasil contra novos sustos na Bolívia? A essa pergunta, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, respondeu na semana passada: “As mesmas garantias que temos hoje e que não foram descumpridas em nenhum momento.” Tomada ao pé da letra, essa resposta indica a disposição do governo brasileiro de aceitar a repetição da experiência recente, quando o governo boliviano não se contentou com estatizar a riqueza mineral de seu país. Tomou instalações da Petrobrás pelas armas, desapropriou investimentos, arbitrou sem resistência um ridículo valor de indenização e acusou a empresa de violar as leis do país. Se dessa disposição depende a segurança energética do Brasil, é melhor cada um pensar nas próprias alternativas - incluída a acumulação de um estoque de velas.
(*) Texto de Apoio: “Escassez de Energia” em O Estado de São Paulo (13/11)
A realidade que deveria ser dita, ficou guardada, pois não era retumbante. Neste momento, o governo brasileiro tem de batalhar para garantir o abastecimento de gás - e um dos passos é a nova negociação com as autoridades bolivianas. A Bolívia precisa do Brasil como cliente e como investidor, mas o presidente Evo Morales continua a ditar, até com arrogância, os termos do jogo. O presidente Lula não só aceita reiniciar os investimentos e trabalhar pela industrialização da Bolívia, como ainda se dispõe a fazer tudo isso sem cobrar maiores garantias.
Que proteção terá o Brasil contra novos sustos na Bolívia? A essa pergunta, o assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, Marco Aurélio Garcia, respondeu na semana passada: “As mesmas garantias que temos hoje e que não foram descumpridas em nenhum momento.” Tomada ao pé da letra, essa resposta indica a disposição do governo brasileiro de aceitar a repetição da experiência recente, quando o governo boliviano não se contentou com estatizar a riqueza mineral de seu país. Tomou instalações da Petrobrás pelas armas, desapropriou investimentos, arbitrou sem resistência um ridículo valor de indenização e acusou a empresa de violar as leis do país. Se dessa disposição depende a segurança energética do Brasil, é melhor cada um pensar nas próprias alternativas - incluída a acumulação de um estoque de velas.
(*) Texto de Apoio: “Escassez de Energia” em O Estado de São Paulo (13/11)
Um comentário:
Qual a surpresa?...
Alguém esperava mais que isso??????
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