11 de nov. de 2007

Um Futuro Sombrio

Três presidentes sul americanos tentam se perpetuar no poder: Hugo Chávez, Evo Morales e Luis Inácio Lula da Silva. A caso argentino é diferente, a mulher do atual presidente, Cristina Kirchner, recém eleita para o cargo, é militante política de longa data, ocupando o mandato de senadora por Buenos Aires.
Lula, trabalha diferente dos outros dois, vai no estica encolhe, ora deixa que seu nome seja falado para o terceiro mandato, logo depois o desmente, para deixar que tudo se repita de novo.
Será triste o futuro da América do Sul com estes três agindo de ditadores e, pior ainda, liderados por Cháves. (G.S.)
Escreve Dora Kramer:
Fabulações
O governo inventa suas modas e depois sai procurando alguém para pôr a culpa. Os expiatórios de plantão são os de sempre: imprensa e oposição.
Lula deixou que sua tropa lançasse a idéia do terceiro mandato, semeou o grão e, quando lhe foi conveniente recuar, o assunto virou tema "inventado", uma "bobagem" de interesse exclusivo dos meios de comunicação carentes de matéria-prima e uma "fabulação" alimentada pela oposição com o intuito de prejudicar o governo e atrapalhar a votação da CPMF.
Acontece que oposição e imprensa não se chamam João nem moram em Niterói. Ou seja, não têm nada a ver com a história, que ganhou corpo depois que o deputado Devanir Ribeiro saiu da festa de aniversário de Lula, dia 26 último, falando no assunto e que o próprio presidente confirmou que o ouvira falando no assunto.
Como a proposta foi mal recebida, com repercussão negativa até no exterior, providenciou-se um exorcismo "fast-food". Se o demônio está morto ou se é cadáver ainda insepulto, é conta a conferir ao longo de 2008.
Até porque o deputado Devanir Ribeiro não garantiu que retirará sua emenda sobre convocação de plebiscitos mediante vontade do presidente da República, o deputado Carlos William não recuou da sua declaração sobre a prorrogação de mandatos e o PT continua defendendo a convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma política.
Além disso, petistas de primeiro time falam sobre as maravilhas da alternância de poder, mas, quando se pergunta a eles se já pensaram seriamente a respeito da possibilidade de voltar a ser oposição, recusam-se sequer a raciocinar sobre a hipótese.

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