3 de nov. de 2007

Vamos gastar que o dinheiro é da Viúva

Só para dar um idéia do se gasta pagando os funcionários públicos no Brasil há o escandaloso exemplo da Câmara dos Deputados, seu orçamento deste ano é de R$ 2,4 bilhões. Deste total, acredite, R$ 1,8 bilhão é gasto com o pagamento de pessoal. São R$ 140 milhões por mês.

Fazendo um cálculo: 512 deputados, (salários R$ 100 mil por mês) 51,2 milhões, sobram 88,8 mil para funcionários que ajudem esses deputados a "trabalhar" três dias por semana com dois períodos de férias anuais. Fazendo uma média alta de 15 salários mínimos por mês para cada um R$ 5,7 mil), seriam 15 funcionário para cada deputado, todos juntos não caberiam nos gabinetes.
Sobre o funcionalismo público não deixando de lado o número absurdo des ministérios (*) escrve Villlas-Bôas CorrêaNo mandato e meio do presidente Lula, o desatino baixou ao deboche. O monstrengo de 37 ministros e secretários empilhados na Esplanada dos Ministérios é o quadro panorâmico do despreparo e do descaso oficial pelos servidores públicos. Uma bagunça que se espalha como tiririca do Palácio do Planalto loteado em dezenas de bibocas ao anedótico Ministério do mago Mangabeira Unger, tenda de milagres para prever o futuro.
Nos tropicões de recentes improvisos, o nosso verboso orador virou a lógica de cabeça para baixo, agravou a memória do falecido Dasp e dá-se ao desfrute de sustentar a extravagância de que só se melhora o serviço público nomeando funcionários às centenas e milhares. Nada de concurso. Nos quadros petistas, embora desfalcados pelos 30 ou 40 mil já contemplados com cargos de confiança e de chefia, ainda tem muita gente à espera do emprego.”
(*) clique em Leia Mais para saber quem é quem na fotografia (faltam Nelson Jobim que substituiu Waldir Pires, Mangabeira Unger pois ainda não existia o ministério, Matilde Ribeiro e Gilberto Gil que não vieram para a foto)

Leia a matéria no Jornal do Brasil online


Na fila do alto, da esquerda para a direita: Paulo Vannuchi (Secretaria Especial de Direitos Humanos), Nilcéia Freire (Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres), Franklin Martins (Secretaria de Comunicação Social), Jorge Hage Sobrinho (Controladoria-Geral da União), Jorge Armando Félix (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência), Márcio Fortes (Ministério das Cidades), Guilherme Cassel (Ministério do Desenvolvimento Agrário), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), José Antonio Dias Toffoli (Advocacia-Geral da União), Walfrido Mares Guia (Secretaria de Relações Institucionais), Henrique Meirelles (Banco Central) e Altemir Gregolin (Secretaria de Pesca).
Na fila do meio, da esquerda para a direita: Marta Suplicy (Ministério do Turismo), Marina Silva (Ministério do Meio Ambiente), Hélio Costa (Ministério das Comunicações), Silas Rondeau (Minas e Energia), José Gomes Temporão (Ministério da Saúde), Luiz Marinho (Previdência Social), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Miguel Jorge (Desenvolvimento), Paulo Bernardo (Planejamento), Sérgio Rezende (Ciência e Tecnologia), Orlando Silva (Esporte) e Geddel Vieira Lima (Integração Nacional).
Na primeira fila, da esquerda para a direita: Carlos Lupi (Trabalho), Reinhold Stephanes (Agricultura), Guido Mantega (Fazenda), Waldir Pires (Defesa), José Alencar, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff (Casa Civil), Tarso Genro (Justiça), Celso Amorim (Relações Exteriores), Alfredo Nascimento (Transportes) e Fernando Haddad (Educação).

4 comentários:

Unknown disse...

Isso não é um ministerio e sim uma quadrilha (que me desculpe a quadrilha)

Anônimo disse...

Deveriam alugar o Pacaembú para reuniões ministeriais.

Anônimo disse...

É mais que uma quadrilha. Aliás, estão tentando trocar o nome da capital federal Brasília para "Quadrília".

Unknown disse...

O artista está rodeado de figurantes,contudo, contando bem estaõ faltando 6 para fechar a conta,como reza a lenda do Ali.