25 de nov. de 2007

Verdades incômodas sobre a intentona comunista

É um erro considerar valores diferentes para fatos semelhantes, variando em função da posição ideológica.
Tenho uma amiga aqui em Belluno que é “sessantotina” (participante dos movimentos de 1968) e se orgulhava de ter ido ao enterro de Tito em Belgrado.
Quando lhe fiz ver que Tito havia sido um ditador, ela sem pejo, respondeu que tinha sido sim, mas “um ditador bom”. Continuei, fazendo ver que além das prisões arbitrárias, mortes misteriosas, havia deixado o país em ruínas, desunido e em guerra e que explodiu em uma série de pequenos paises, mandando para o lixo a tão propalada Grande Iugoslávia. Ditador por ditador, então eu deveria entender que Pinochet teria sido melhor? sim, porque o Chile hoje é a melhor economia sul americana e tem uma invejável situação política com uma democracia consolidada.
Quero deixar bem claro que sou contra qualquer tipo de sistema autoritário e ditatorial, seja de direita ou de esquerda.
Boris Casoy comenta e reedita seu artigo sobre a Intentona Comunista, que deixou 33 militares mortos por ser-lhe contra (1935) e que foi vilmente censurado pelo “liberal” Waldir Pires na época ministro da Defesa. (G.S.)
“No próximo dia 27, não poucos estarão relembrando a Intentona Comunista de 1935. Essa evocação, banida dos quartéis pelo atual governo, certamente acontecerá no silêncio dos amordaçados. Por mais que se queira apagar esse episódio da História do Brasil, os acontecimentos que hoje envolvem países da América Latina ameaçados pelo totalitarismo trazem à baila algumas eloqüentes lições da História.
Nesse contexto, considero útil relatar novamente fato comigo ocorrido. O ex-ministro da Defesa Waldir Pires censurou artigo de minha autoria sobre a Intentona Comunista, na revista Informe Defesa, publicação do Ministério da Defesa.
(*) Foto: Monumento aos mortos na Intentona.

Leia a matéria no Jornal do Brasil online

Um comentário:

Anônimo disse...

A censura de Waldir Pires até que foi pouca e até honrosa, já que ele, como tantos outros empulhadores vermelhos (de verme), é admirador de che guevara, um frio assassino, genocida, covarde, e porco fedorento (não tomava banho).