30 de dez. de 2007

2007 e alguns dos seus retratos


O horror da bestialidade a que chegou o Brasil:
João Hélio Vieites, o menino de 6 anos de idade que, preso ao cinto de segurança do carro, foi arrastado pelas ruas da Zona Norte do Rio até a morte.


A degradação da política brasileira:
"Por essa quebra de decoro o Renan seria absolvido."
Demóstenes Torres, senador (DEM-GO), olhando a revista com a amante do então presidente do senado.




Retrocesso:
"Não é racismo quando um negro se insurge contra um branco. A reação de um negro de não querer conviver com um branco ou não gostar de um branco eu acho natural."
Matilde Ribeiro, ministra da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial

2 comentários:

Anônimo disse...

O absurdo acontecido com o João Helio
tem muito a ver com situações, fatos e comentários assim como, por exemplo, os da ministra e da modelo...

e tem a ver, principalmente, com o PAC da suspeita, da safadeza, da incompetência que origina a morte trágica de 350 brasileiros em desastres aéreos e da condecoração aos responsáveis pela tragédia, enquanto ainda queimavam os corpos de 200 brasileiros inocentes, do desejo do "Fodam-se" do maior assessor do lula ao povo brasileiro, da imensa quantidade de mortes nas estradas federais sem nenhum cuidado, do inigualável lucro dos banqueiros (nuncaantesnessepaiz banqueiro ganhou tanto) no governo lula, dos mensaleiros, dos sangueSSUNGAS, dos aportes milionários de empresas ligadas ao governo, colocando muito dinheiro na empresinha (gamecorp) do filho do lula, das "Ongs" de SC, dos "Celso Daniel", dos "Toninhos", da impunidade generalizada e do Bolsa-FaHumilha, utilizada para tornar cativos os brasileiros de menor cultura que não possuem cargo no governo.

A morte absurda e bestial do João Hélio tem muito a ver com as eminências pardas e podres que sobrevivem em meio ao lixo e carniça que se acumulam nas suas vidas e nas suas histórias.
E tem a ver, principalmente, com a insensibilidade infinita e com toda a "maracutaia" e picaretagem que cobrem de lama, ainda mais, o curriculo de homens públicos, EM TODOS OS NÍVEIS, que deveriam ter dignidade, decência, honestidade e integridade (princípios básicos)...

Tem a ver com subserviência a malucos egóticos como o "chapolim piorado colorado" e a seus prepostos, como o índio sem rumo, e sem competência...

A barbárie na morte de João Helio e de todas as vítimas dos crimes bestiais e absurdos no Brasil, está registrada cosmicamente nas suas vidas e nas suas histórias.
Meu lamento é por vocês!

Brasil, se conseguir...
FELIZ 2008!

Abreu disse...

Eu não consigo comentar o caso do garotinho JH. Nem sequer tento.

Do Renan, no que toca à Mônica, reconheço que ambos se deram muito bem nesse affair.

Com respeito ao racismo, deparei-me com a seguinte situação (ao meu ver) constrangedora. Leia a seguir:

Preto cor preta (Jorge Aragão)

Preto que é preto ilumina porque é preto
Preto que é preto combina de se olhar
Preto é uma cor mas também é minha preta
Cor e pele preta sem se misturar
Preto que é preto ilumina porque é preto
Preto que é preto combina de se olhar
Preto que tem resolvida sua cor
Não tem que se impor, nem que se curvar
Tem nada a ver com a cor alguém sambar
Tem nada a ver com a cor saber gingar
A gente ajeita quando tem cabeça feita
Que lá no fundo quando deita é tudo igual
Pra quem me aceita e como negro me respeita
Eu sou pretinho, nêgo véio, coisa e tal


Isto aí é a letra de uma música cantada por Jorge Aragão. Particularmentre, não me interesso por tal artista, mas ganhei um CD produzido no exterior com músicas brasileiras e esta aí faz parte da seleção.

Agora, em lugar do "preto", experimente cantar colando "branco", e imagine só que salseiro isto daria diante da "comunidade" negra.

O negro pode exaltar-se, que não é nenhum crime nem pecado. Todavia, se o "branco" fizer o mesmo é logo acusado de racismo e imediatamente "enquadrado" em processos e sindicâncias.

Algo precisa ser feito para mudar tal "estado de coisas"!