26 de dez. de 2007

Ainda CPMF

Duas semanas depois da derrota no plenário do Senado, na batalha que acabou com a extinção da CPMF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva começa hoje a avaliar com ministros como ajustará o Orçamento da União para 2008 sem os R$ 40 bilhões de arrecadação que seriam gerados pelo tributo, na última reunião da coordenação política do ano.
O balanço do desempenho do governo em 2007 e a avaliação das perspectivas para 2008 serão dominadas pela discussão sobre corte de despesas e a possibilidade de aumento nos impostos.
Governo e oposição estão cientes de que a compensação pela perda da CPMF passará, quase inevitavelmente, pela elevação de alíquotas de impostos que pesam sobre o setor produtivo, a despeito da promessa do Palácio do Planalto de não aumentar impostos, feita para garantir a aprovação do mecanismo de Desvinculação de Receitas da União (DRU) no Senado.
Ainda assim, o presidente hesita em pesar a mão sobre os tributos, sobretudo em um ano eleitoral, que normalmente esvazia o Congresso e torna mais difícil a tramitação de projetos e medidas provisórias. A opção mais aceita no governo, hoje, é o corte não-linear no Orçamento, preservando despesas relacionadas com programas sociais e como Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)

Leia em Karla Corre o Jornal do Brasil online.

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