26 de dez. de 2007

Claudio Humberto IInforma

Reportagem publicada na Folha de S.Paulo (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal) nesta quarta-feira (26) mostra que a Receita Federal iniciou uma devassa em grandes empresas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal para investigar o uso indevido de cartões corporativos.
A operação, que atingiu pelo menos 38 estabelecimentos em SP e outras 150 no DF, tem por objetivo evitar a sonegação envolvendo benefícios indiretos pagos por corporações (os chamados "fringe benefits") para reduzir encargos e impostos.
A Receita não informa os setores e os nomes das empresas, sob o argumento de que estão protegidos pelo sigilo fiscal. Funcionários beneficiados com a remuneração indireta via cartão corporativo também serão alvo da Receita.
Em entrevista à Folha, o secretário-adjunto da Receita Paulo Ricardo de Souza Cardoso disse que essas pessoas físicas serão obrigadas a recolher os impostos devidos, multa e juros sobre essa renda. Na maioria dos casos, os beneficiados são altos executivos ou funcionários mais graduados.
Os contribuintes que se anteciparem e apresentarem declaração retificadora de IR, com os rendimentos omitidos, pagam multas menores. Se esperarem a autuação da Receita, a multa pode chegar a 225%.

Leia na Folha de São Paulo online

7 comentários:

ma gu disse...

Alô, Giulio.

Será que vai valer também para os trocentos cartões corporativos da Presidência?
Ou vai continuar com os dois pesos e duas medidas?

Anônimo disse...

Quando lí cartões corporativos, disse: puxa vida, até que enfim! Mas eram das empresas privadas.
E os cartões corporativos usados pela primeira dama e diversos funcionários públicos? Ninguém fala nada sobre mais este absurdo.

Anônimo disse...

Quem criou esses cartões corporativos no governo?
Ganha um doce quem acertar.
Depois dizem que tenho implicância com FHC.

Anônimo disse...

Me dá um troço pensar que temos que estar constantemente sob um estado investigativo. Mas não é só isso. O superfaturamento com notas fiscais, pelo menos aqui na minha região é indizível. Fraude do Fundef/Fundeb: em 2005 choveram alunos-fantasma. O próprio Fernando Haddad (é assim que se escreve?) declarou na imprensa. No litoral norte de São Paulo, dois municípios, pelo menos, tiveram diminuição de alunos em 2006. Licitações. Lavagem de dinheiro. Fraude na folha de pagamento, como houve em Ilhabela, neste ano de 2007 e ninguém ainda foi punido. Nepotismo. Especulação imobiliária. Desvio de verbas. Máfia das ambulâncias. Máfia da merenda. Em Ilhabela, por exemplo, interdição do fórum. Depois, em Guarulhos. Nepotismo. Famílias inteiras nepotizadas que, se somarmos os salários destes anos de impunidade dá mais ou menos um milhão de reais, fora as representações. E aí caímos nos cartões corporativos de novo. Que ciranda!! É mole? Como diria o macaco Simão, é mole mas sobe. Cadê meu colírio alucinógeno?

Cassio disse...

Ampaix, os cartões corporativos devem existir, até porque realmente deve existir sigilo e agilidade em alguns atos. O problema não é o cartão em si, mas um mínimo de ética com o seu uso, e este governo extrapolou.

Anônimo disse...

Caro Ampax:
Complementando o quê o Cassio disse: dê um pote de mel a uma criança. Se é que vc me entende!
Abraço e bom Ano Novo, se aquela cambada deixar.

Anônimo disse...

Oi Cassio e Ronaldo,
Concordo e discordo quanto aos gastos.
Sigilo ele deve ter no seu cartão pessoal. No coorporativo tem que haver fiscalização. A mistura da pessoa física e jurídica no Brasil é muito grande e esses cartões favorecem isso.
Não acredito em todas denúncias que vejo na net. Algumas que relatam compras de 1 tonelada de bombons, mil vidros de azeitona...etc, ultrapassam o bom senso e com certeza são fake. Mas é obvio que há e sempre teve abusos nesses gastos e não foram fiscalizados.
Um grande abraço a vcs também e torçamos para boas notícias.