6 de dez. de 2007

CPMF, a empulhação

Por Francisco Marcos, cientista político

Jamais pensei ao longo de uma existência sexagenária que o senado deixasse de ter vultos históricos para ter atores dignos de novelas mexicanas. O episódio orquestrado pelo senador das Alagoas é digno de prêmio, Molière não, pois deixou de existir. Quem diria Simon sofismando na tribuna, deu uma notável apresentação de postura cênica, contorcionismos verbais e acabou falando e não dizendo. Merece ser alcunhado de Mestre do Sofisma. Deixo de analisar o restante em virtude do patrício dos pampas ter alcançado o climax. Em relação ao placar da CPMF deverá ser ali no "photo chart", cabeça a cabeça, no jargão do mundo turfístico. Salvam-se alguns atores, muito mais do que senadores, estarão livrando a cara. Poderão dizer com muito orgulho;" Lutamos até o fim, o mandonismo governamental excedeu os limites do bom senso."Neste fim de $emana ocorrerão a$ $intonia$ fina$, todo o roteiro estará repassado, não percam terça feira, dia 12 de dezembro, na TV Senado, censura livre, um espetáculo tão grandioso como: Alagoas Ninguém Pode. A peça leva o nome: Enganar Pooodeee,Os crédulos e que acreditam em: saci-pererê; boi tatá; curupira, gnomos; papai noel; fada madrinha e outros folclores podem até pensar de maneira diferente. Ainda nos resta o livre arbítrio, que a continuar nesta toada deixará de existir. Tudo por uma cau$a. O bezerro de ouro veio para ficar.
"A vida é muito curta para ser insignificante."

Um comentário:

ma gu disse...

Alô, Adriana.

Francisco Marcos deixou claro e os 's' substituidos por cifrões mostra bem a nossa realidade. E enquanto essa classe menor de eleitores que temos, que reconduzem políticos, no mínimo, sob suspeitas, faz com que a frase em vermelho que fecha o post seja incorreta. Neste país, vale:
A vida é muito curta e é insignificante.