E agora Fidel?

Por Giulio Sanmartini

A Venezuela chavista gastou em 5 anos, 6 trilhões de dólares na compra de armas russas e chinesas: aéreos de combate, navios de guerra, helicópteros de assalto, mísseis terra ar e sistema de radares Mas o país está na seguinte situação: os hospitais estão em colapso. A criminalidade atingiu níveis de 10 guerras do Iraque. Só em 2005 morreram na mão da delinqüência 18 mil pessoas. Estimativas do ministério da Educação se referem à falta de 20 mil escolas e as poucas restantes estão degradas, em ruínas. Nos supermercados falta leite e seus subprodutos. Doenças que tinham sido erradicadas retornaram, como a dengue e o sarampo. Mas Chávez compra 100 bilhões de papeis micados da Argentina. Pessoas morrem nas estradas mal conservadas, mas Chávez manda seu exército à Bolívia para asfaltar suas estradas.
Manda petróleo a fundo perdido ao seu amigo e “compañero” Fidel Castro, mas em Caracas, o preço do botijão de gás aumentou de três vezes.
Se o coronel, aspirante a ditador cumprir sua promessa de respeitar o resultado do plebiscito, em pouco tempo deverá deixar o Palácio Miraflores, caso não cumpra a promessa estará a beira de uma guerra civil de conseqüências imprevisíveis, mas nada boas. De qualquer forma, ao que tudo indica; acabou a era Chávez. Assim os cubanos se preparam para a falta de petróleo. Na foto Rigoberto Molina (41) puxa um caminhão de 30t de Nova Paz para Havana, economizando gasolina..