Adriana Vandoni
Logo após o Conselho Nacional Eleitoral anunciar a vitória do NÃO, Chávez admitiu a derrota em cadeia nacional de televisão. Começou seu discurso lendo os resultados oficiais e disse que “a decisão foi tomada pelo povo”.
Seu discurso brando reconhecendo a soberania popular é apenas uma estratégia. Ele usará esse jeito para se fazer de democrata, um verdadeiro estadista. Esse será, com certeza, o que Lula falará quando comentar a vitória do NÃO na Venezuela.
Mas não podemos nos deixar levar por esta estratégia de Chávez, pois ele não irá desistir. “Final de fotografía”, disse ele com aspecto abatido (foto), mas deixando subentendido de que esta foi uma decisão momentânea da população, isto é, ele vai continuar tentando e outros plebiscitos serão realizados.
A derrota de Chávez mais que representar a rejeição às alterações constitucionais, tem um importante significado para a democracia na América Latina. Ela serve de alerta às intenções autoritárias de países vizinhos, inclusive aos planos dos déspotas do PT. Coincidência ou predestinação, no mesmo dia da derrota dos planos de Chávez foi divulgada a pesquisa da Datafolha mostrando que a maioria dos brasileiros é contra a possibilidade de 3º mandato.
Esta será a única menção que farei sobre a pesquisa, pois comentar esta possibilidade é concordar com uma arbitrariedade.
Terceiro mandato é golpe e como tal deve ser tratado.
2 comentários:
Falta cair a CPMF e o povo brasileiro gritar que ainda temos "Senadores em Berlim". E esses poucos "Quixotes", sin "la sombra", podem iniciar a caminhada para recuperar o Estado brasileiro, no plano moral e funcional. Viva la Patria amada! Viva os Estudantes honrados de todas as quadras e do Universo (da China, desfeito pelo tanque que percorreu sobre o seu corpo; sem UNE de cotas ou verbas, sem ABI que inibe o livre jornalismo, sem OAB que dormita na cama da fama, sem os "sem" - o adjetivo pede uso com tom moderado, fica "sem"). O nick seria Mosquito, mas o insento mata, mata impiedosamente e o governo sucumbiu, nada fez e nada faz. Ai, ai, ai, pode ser chegada a hora... quem sabe faz agora... Liberdade nunca merece confundida com libertinagem ou instinto liberticida, nem rabisco imprecisos de bibografias maculadas por atos do passado e do presente. Viva o Povo brasileiro (65% bradaram o "cansei"). O homem livre (jamais escravo de esmola) nunca vai cair no caminho da alma vendida (quem vende o ser, deixa imediatamente de ser, nada mais tem a perder). Viva o Prosa!
Alô, Adriana.
Repito aqui o que comentei acima:
Nosotros no somos tan optimistas. Todo puede ser peor...
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