As maiores redes de televisão do país omitiram nesta segunda-feira (3) em seus telejornais duas notícias. A discussão da CPMF e o julgamento do presidente licenciado do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foram banidos dos noticiários.
É verdade que omitiram, também, a solenidade de implantação da TV digital na Grande São Paulo e a estréia da TV pública. Essa omissão é até compreensível, pois foram dois fiascos.
Em relação a CPMF e ao julgamento de Renan a história tem outro viés. Ao que parece às emissoras atenderam a apelo do Palácio do Planalto. Omitiram dos noticiários o julgamento de Renan e suas conseqüências em relação ao CPMF, haja vista que um problema puxa o outro. Pelo visto, o governo se tocou que Lula com suas declarações acabou enchendo a bola dos Democratas.
A ordem é baixar a bola.
Enquanto os blogs avaliam as manobras do governo para que Renan seja absolvido e adie a renúncia a presidência do Senado para não atrapalhar a tramitação da CPMF as emissoras de TV se calaram.
Além disso, o presidente interino do Senado, Tião Viana, deu uma mãozinha à estratégia do Planalto, lembrando aos senadores que quem declarar o voto, na sessão de julgamento de Renan, estará quebrando o decoro parlamentar. Conclusão: a ordem é salvar Renan sem revelar o nome dos senadores que o salvaram.
O esforço concentrado do Planalto espera contar com a boa vontade de Renan. Espera que ele volte atrás da decisão de renunciar antes da sessão de julgamento. O problema é que o alagoano não está muito certo que isso é o melhor para ele.
Renan está inseguro, pois, ainda, não tem a absoluta confiança que os 12 senadores petistas seguiriam a ordem do Planalto.
Por isso, só tomará a decisão de adiar a renúncia para depois da votação da CPMF, se tiver a certeza que está absolvido, caso contrário vai cumprir o script que havia imaginado há duas semanas.
Além disso, o presidente interino do Senado, Tião Viana, deu uma mãozinha à estratégia do Planalto, lembrando aos senadores que quem declarar o voto, na sessão de julgamento de Renan, estará quebrando o decoro parlamentar. Conclusão: a ordem é salvar Renan sem revelar o nome dos senadores que o salvaram.
O esforço concentrado do Planalto espera contar com a boa vontade de Renan. Espera que ele volte atrás da decisão de renunciar antes da sessão de julgamento. O problema é que o alagoano não está muito certo que isso é o melhor para ele.
Renan está inseguro, pois, ainda, não tem a absoluta confiança que os 12 senadores petistas seguiriam a ordem do Planalto.
Por isso, só tomará a decisão de adiar a renúncia para depois da votação da CPMF, se tiver a certeza que está absolvido, caso contrário vai cumprir o script que havia imaginado há duas semanas.
2 comentários:
Simceramente Adriana eu achava que este silencio da imprensa era só aqui em MT. mas como voce disse mesmo:TA TUDO DOMINADO
Boa Tarde Adriana!!
E o governo do presidente lula ainda fala que as redes de televisão comerciais são contra ele.
L.A.S.
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