A Justiça é pra todos?

O ministro especial da Secretaria dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, defendeu a anulação da Lei de Anistia e disse que os tribunais brasileiros precisam se adaptar aos tratados de direitos humanos assinados pelo país que condenam crimes políticos e prática de tortura.
“Haverá um momento de se resolver uma parada complicadíssima: as leis brasileiras à luz dos tratados internacionais de que o País é parte. Realmente, um país como o Brasil, que está reivindicando assento no Conselho de Segurança da ONU, não pode ter leis que colidem com os tratados. Isso é pressuposto”, afirmou.
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Comentário: Quero ver o ministro Franklin Martins sentado no banco do réus, respondendo pelo seqüestro do embaixador americano. Ah, e extinguir as aposentadorias de alguns dos criminosos da esquerda, agora com polpudas aposentadorias, ou de alguns de seus descendentes. Pagar aposentadoria para criminosos? Ou os criminosos são só os da direita?
O momento era de Guerra Fria, ideológica, onde o inimigo era interno, mas contando com recursos de outros países ideologicamente envolvidos. Matava-se e morria, e os pregadores do comunismo usavam a flor apenas como uma logomarca eficaz. Contra bala não se luta usando flores, de ambos os lados. Os italianos mortos aqui estavam em guerra, mas distribuindo flores?
O Brasil teve a capacidade de criar a Lei da Anistia para interromper o período ditatorial, possibilitando inclusive que Brizola, odiado pelos militares, assumisse logo em seguida o poder no estado do Rio. Possibilitou também que os comunistas da época se transformassem nos agora neo-burgueses do dinheiro público.
Se for para fazer Justiça, que se cumpra para ambos os lados.